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Opinião

- Publicada em 18 de Maio de 2016 às 16:10

Aviação agrícola contra o Aedes aegypti

Geovane Machado Alves
Temos sido convocados a participar de uma verdadeira guerra contra o mosquito Aedes aegypti. Como em qualquer batalha, é necessário utilizarmos, estrategicamente, todas as armas disponíveis. Neste ponto, pouca ênfase tem sido dada aos equipamentos aéreos, mais especificamente aeronaves de uso agrícola. Elas podem ser grandes aliadas, tanto na identificação dos focos de reprodução do mosquito, como na aplicação eficiente dos produtos para combatê-lo.
Temos sido convocados a participar de uma verdadeira guerra contra o mosquito Aedes aegypti. Como em qualquer batalha, é necessário utilizarmos, estrategicamente, todas as armas disponíveis. Neste ponto, pouca ênfase tem sido dada aos equipamentos aéreos, mais especificamente aeronaves de uso agrícola. Elas podem ser grandes aliadas, tanto na identificação dos focos de reprodução do mosquito, como na aplicação eficiente dos produtos para combatê-lo.
A pulverização aérea permite alcançar áreas inatingíveis por vias terrestres, com precisão e economia. E deveria ser encarada como o principal trunfo no combate ao mosquito. Enquanto um pulverizador terrestre levaria várias horas para dar conta de 100 hectares, uma aeronave agrícola pode fazê-lo em cerca de uma hora.
Aviões e helicópteros agrícolas deveriam ser vistos como um dos meios mais efetivos de combate ao mosquito, principalmente pela rapidez de execução e eficácia de aplicação. Além disso, estas aeronaves garantem um resultado incomparável em termos de distribuição e deposição adequada do produto químico sobre os alvos.
E não estamos falando de uma técnica nova no Brasil. Em 1975, aviões agrícolas foram utilizados contra o mosquito Culex, para eliminar um surto de encefalite em cidades do litoral de São Paulo. Recentemente, o governo da cidade de Larnaca - no Sudeste da ilha de Chipre - anunciou o início da pulverização aérea contra mosquitos em seu território. A utilização da aviação agrícola nestes casos tem sido defendida no Brasil, desde 2004, pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). É urgente que se adote meios cada vez mais eficientes e eficazes contra o mosquito, que tem se mostrado a cada dia mais perigoso e resistente.
Advogado, especialista em Direito Aeronáutico
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