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Opinião

- Publicada em 13 de Maio de 2016 às 17:31

A dura realidade de um Brasil com muitos problemas

A percepção da maioria dos brasileiros sobre o comportamento da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), e do presidente interino, Michel Temer (PMDB), foi boa nos momentos da transição. Dilma Rousseff manteve a liturgia do cargo e suas tarefas até o último dia, 12 de maio de 2016.
A percepção da maioria dos brasileiros sobre o comportamento da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), e do presidente interino, Michel Temer (PMDB), foi boa nos momentos da transição. Dilma Rousseff manteve a liturgia do cargo e suas tarefas até o último dia, 12 de maio de 2016.
À parte das simpatias ou idiossincrasias a favor ou contra ela, não se pode negar que, mesmo repetindo à exaustão que foi vítima de uma grande injustiça e de um golpe por conta do impeachment em andamento, governou, recebeu em audiências e cumpriu agendas.
O hoje presidente em exercício, Michel Temer, em sua primeira fala oficial, pediu não apenas a pacificação nacional como tributou singela homenagem à presidente afastada. Foi elegante e registrou com palavras a ideia que quis transmitir, a do apaziguamento do País.
Os seus oposicionistas logo descartaram qualquer contribuição, o que é de praxe na política. No entanto, é importante que se dê pois não há solução de curto prazo para os problemas nacionais um período de carência para fazer cobranças. Mesmo para um novo governo, conforme criticado, que "não tem mulheres, negros e outros segmentos sociais em sua cúpula", isto é, nos 24 ministérios.
Evidentemente que a troca de acusações entre os que saíram e os que entraram no Palácio do Planalto continuará por um bom tempo. Mas as acusações frequentes contra o governo Michel Temer que tem auxiliares diretos sob suspeita na Operação Lava Jato foram rechaçadas pelo novo titular da presidência, restando, obviamente, o pronunciamento da Justiça.
A continuidade dos programas sociais e o apoio à Operação Lava Jato eram pressupostos dos quais Michel Temer não poderia se afastar, sob pena de induzir a opinião pública às críticas mais severas.
Ficarão os programas sociais implementados nos últimos 13 anos por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff. Isso é muito bom, até porque as iniciativas nas áreas da educação, moradia e inclusão social são importantes. Hoje, estão incorporadas ao elenco de realizações em prol de populações carentes e, por isso mesmo, não podem sofrer recuos, ainda que precisem e devam ter aprimoramentos.
O governo Temer tem uma árdua missão pela frente e dispõe de prazo curto para mostrar resultados na economia, da qual, se for bem, fará com que o antagonismo político reflua para os embates tradicionais.
Ou então será alvo de críticas diárias na comparação com o que encontrou, deixado pelo governo anterior. Afinal, como alardeado há anos, é a economia que acaba norteando a política, e não o contrário, como popularmente se julga. E a realidade do País é muito problemática.
Todos os brasileiros, desde o final da semana, estão com as atenções voltadas para o novo ocupante do Palácio do Planalto. Como foi dito, ou ele age logo e fortemente, ou fracassará, se tornando, por isso mesmo, alvo preferencial de críticas.
É assim que as pessoas, dominadas por ideologias, reagem. Ninguém quer saber mais de filigranas jurídicas, discursos empolados em ambientes climatizados. Ação, resultados, avanços, conquistas e cortes de despesas no que for possível para que, ao final de 2016, o Tesouro Nacional tenha um déficit bem menor do que está previsto.
Enfim, muita esperança para esse novo momento de desafios para o País.
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