Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 03 de Maio de 2016 às 16:39

Olimpíada para vencer o desânimo socioeconômico

A chama olímpica está no Brasil e vai percorrer centenas de municípios, até 5 de agosto, início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A bandeira olímpica representa a união de povos e raças, formada por cinco anéis entrelaçados, lembrando os cinco continentes e suas cores. A paz, a amizade e o bom relacionamento entre os povos são os princípios dos Jogos Olímpicos.
A chama olímpica está no Brasil e vai percorrer centenas de municípios, até 5 de agosto, início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A bandeira olímpica representa a união de povos e raças, formada por cinco anéis entrelaçados, lembrando os cinco continentes e suas cores. A paz, a amizade e o bom relacionamento entre os povos são os princípios dos Jogos Olímpicos.
Por volta de 2.500 a.C., os gregos já faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus, com realização de competições. Porém, foi somente em 776 a.C. que ocorreram, pela primeira vez, os Jogos Olímpicos, de forma organizada e com participação de atletas de várias cidades--Estado, reunidos na cidade de Olímpia para disputarem competições de atletismo, luta livre, boxe, corrida de cavalo e pentatlo, englobando corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco.
Os vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e ganhavam uma coroa de louros. Porém, no ano de 392 d.C., os Jogos Olímpicos e quaisquer manifestações religiosas do politeísmo grego foram proibidos pelo imperador romano Teodósio I, após converter-se ao cristianismo.
Felizmente, em 1896, os Jogos Olímpicos foram retomados em Atenas, por iniciativa do francês Pierre de Fredy, conhecido como o barão de Coubertin. Nesta primeira Olimpíada da Era Moderna, participaram 285 atletas de 13 países, disputando provas de atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo, ciclismo, natação e tênis.
É mais do que evidente que o Brasil tem uma grande responsabilidade, e fatos, como a queda de parte de uma ciclovia na Zona Sul do Rio de Janeiro, com duas mortes, depõem contra nós. No entanto, é a primeira vez, em mais de 100 anos da volta dos Jogos Olímpicos, que a América do Sul recebe o maior evento esportivo do mundo. Por isso, alojar 206 delegações em 31 edifícios da Vila Olímpica é a tarefa hercúlea.
Na Vila Olímpica, são 3.064 apartamentos e, desde antes da conclusão, os imóveis estão sendo vendidos e serão entregues após os Jogos Paralímpicos. Cada edifício tem 17 andares, contando com piscina, área de recreação, apartamentos com ar-condicionado, entre outros luxos que não existiam em outras edições do evento.
Ainda assim, o Brasil tem que conviver com "calafrios" e "legado de lixo", títulos de matérias na imprensa europeia, principalmente. "República de Banana" foi a classificação dada pelo jornal inglês The Guardian. E para chegar a esta desclassificação do Brasil, baseou-se em "especialistas" cariocas, que criticaram, acidamente, o evento.
O jornal francês Le Monde, por sua vez, diz que os Jogos ainda não estão prontos e ressalta que as obras sofrem com o "jeitinho brasileiro", que o diário explica como "finalizar tudo no último minuto". Já a rede alemã Deutsche Welle destacou que o evento "é ofuscado por escândalos de corrupção, processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e recessão econômica".
Na Itália, o jornal Corriere della Sera fala em "duas caras, luzes e sombras nos Jogos Olímpicos do Brasil". Enfatiza que 98% das estruturas estão prontas, mas ressalta, também, o zika e as águas poluídas.
Porém, o Brasil tem tudo para fazer uma bela Olimpíada e, com ela, dar a arrancada para a retomada do crescimento. Assim, não podemos perder antes do grande esforço da competição interna, pela recuperação plena do País. Tudo depende de nós, dirigentes e população.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO