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Internacional

- Publicada em 25 de Maio de 2016 às 09:57

Avião da Egyptair não apresentava problemas técnicos quando decolou de Paris

O avião da Egyptair caiu no Mediterrâneo na quinta-feira passada

O avião da Egyptair caiu no Mediterrâneo na quinta-feira passada


MOHAMED EL-SHAHED/AFP/JC
Agência Brasil
O avião da Egyptair, que caiu no Mediterrâneo na quinta-feira (19), não apresentava qualquer problema técnico quando saiu de Paris para o Cairo, indicam documentos publicados nesta quarta-feira (25) pelo diário estatal egípcio Al Ahram.
O avião da Egyptair, que caiu no Mediterrâneo na quinta-feira (19), não apresentava qualquer problema técnico quando saiu de Paris para o Cairo, indicam documentos publicados nesta quarta-feira (25) pelo diário estatal egípcio Al Ahram.
O primeiro documento, assinado pelo comandante do avião, Mohamed Shuqeir às 20:30 TMG (17h30min em Brasília), antes de sair do aeroporto Charles de Gaulle, declara que "a situação técnica da aeronave é normal e não há observações". Shuqeir não registou qualquer anomalia no voo anterior, do Cairo para Paris.
O engenheiro técnico da Egyptair que inspecionou o aparelho no aeroporto francês também não detectou qualquer problema e assinou o documento, conhecido como aircraft technical log, rubricado em seguida por Shuqeir.
O Al Ahram conseguiu ainda uma cópia de um documento original sobre o número total de mensagens emitidas pelo avião, desde que ligou os motores no aeroporto parisiense.
A primeira de oito mensagens foi enviada quando o aparelho se preparava para levantar voo, às 21:13 TMG (18h13 em Brasília) de 18 de maio, indicando que os motores funcionavam sem problemas.
O voo transcorreu normalmente até às 00:26 TMG de 19 de maio (21h26 em Brasília), quando foi emitido um alerta sobre uma alteração de temperatura na janela direita da cabine de comando, do lado do copiloto.
De acordo com os documentos divulgados pelo jornal, o envio de mensagens continuou durante três minutos, parou de repente e o avião desapareceu dos radares.
No sábado (21), os investigadores franceses confirmaram que o avião da companhia egípcia tinha emitido um alerta sobre sinais de presença de fumaça no interior antes de cair no Mediterrâneo. Sessenta e seis pessoas, entre passageiros e tripulantes, morreram.
Nenhum grupo terrorista reivindicou responsabilidade pela queda do Airbus A-320, que desapareceu dos radares quando já tinha percorrido entre dez a 15 milhas no espaço aéreo egípcio, perdendo altitude a grande velocidade.
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