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Internacional

- Publicada em 23 de Maio de 2016 às 16:28

Ecologista é o novo presidente

Legenda será feita na página, colocar o modelo

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DIETER NAGL/AFP/JC
Com uma vantagem de 0,6 ponto percentual, o ecologista independente Alexander Van der Bellen venceu o candidato de extrema-direita Norbert Hofer na eleição de domingo, tornando-se, assim, o novo presidente da Áustria. Segundo a contagem oficial, Van der Bellen teve 50,3% dos votos, e Hofer ficou com 49,7%, uma diferença de 31.026 votos. A conta inclui os votos enviados pelo correio, que representaram 14% do eleitorado.
Com uma vantagem de 0,6 ponto percentual, o ecologista independente Alexander Van der Bellen venceu o candidato de extrema-direita Norbert Hofer na eleição de domingo, tornando-se, assim, o novo presidente da Áustria. Segundo a contagem oficial, Van der Bellen teve 50,3% dos votos, e Hofer ficou com 49,7%, uma diferença de 31.026 votos. A conta inclui os votos enviados pelo correio, que representaram 14% do eleitorado.
Este modelo de sufrágio é tradicionalmente desfavorável ao Partido da Liberdade, de Hofer. No domingo, os primeiros resultados da apuração e as pesquisas boca de urna apontavam uma chance de vitória apertada do direitista.
Ao falar após a vitória, Van der Bellen disse aceitar que muitos austríacos tenham visões diferentes e estejam irritados, mas cobrou respeito. "As pessoas podem ser diferentes e ainda tratar um ao outro de forma respeitosa", afirmou.
Embora ele tenha aberto mão do discurso xenófobo que caracterizou seu partido, os militantes defendiam o aumento das restrições à entrada de refugiados e uma tentativa de saída da União Europeia. Van der Bellen deverá tornar-se o primeiro candidato ecologista a ser eleito chefe de Estado austríaco, e o único na Europa atualmente. Sua posse está marcada para 8 de julho, sucedendo o social-democrata Heinz Fischer.
Assim como em outros países da Europa, o presidente da Áustria não é responsável pelo governo. Porém, a chance de vitória de um candidato de extrema-direita e anti-imigração era vista com expectativa no continente.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, havia dito que estava preocupado com a chance de vitória da extrema-direita. O primeiro-ministro francês, o socialista Manuel Valls, se dizia aliviado.  "É um alívio ver os austríacos rejeitando o populismo e o extremismo. Todos na Europa deveriam tirar lições disso", afirmou.
A vitória na Áustria era vista com bons olhos pela Frente Nacional, que faz parte da oposição francesa. A candidata do partido, Marine Le Pen, é colocada como uma das favoritas na eleição presidencial do país, em 2017.
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