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Terrorismo

- Publicada em 15 de Maio de 2016 às 17:03

Ataque suicida mata 25 no Iêmen

Um ataque suicida em uma delegacia matou ao menos 25 pessoas e deixou outras 25 feridas em Mukalla, no Sul do Iêmen, ontem. O Estado islâmico (EI) reivindicou a autoria do atentado. As vítimas, novos recrutas da polícia, aguardavam para fazer sua inscrição quando a bomba explodiu.
Um ataque suicida em uma delegacia matou ao menos 25 pessoas e deixou outras 25 feridas em Mukalla, no Sul do Iêmen, ontem. O Estado islâmico (EI) reivindicou a autoria do atentado. As vítimas, novos recrutas da polícia, aguardavam para fazer sua inscrição quando a bomba explodiu.
Esse foi o segundo atentado em quatro dias na cidade, ponto estratégico da Al-Qaeda até abril, quando tropas do Iêmen expulsaram o grupo extremista em uma ofensiva liderada pela Arábia Saudita. Antes de ser expulsa, a Al-Qaeda se aproveitava do conflito entre os rebeldes huthis, aliados do Irã, e simpatizantes do presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi, apoiado pela Arábia Saudita, para criar um mini-Estado na costa Sudeste do país, incluindo Mukalla. 
Essa ameaça crescente dos grupos extremistas islâmicos fez os huthis e o governo darem início a negociações de paz, que acontecem no Kuwait.

Território do EI sofre redução

O representante diplomático da administração do presidente Barack Obama na luta internacional contra o Estado Islâmico (EI) diz que os extremistas têm perdido o controle sobre território e que "este califado perverso está encolhendo".
Brett McGurk, enviado norte-americano para a coalizão de 66 membros anti-EI, disse, em entrevista ontem, que a maré está virando contra os extremistas, tanto on-line como no campo de batalha.
McGurk contou que a Jordânia tem contribuído por meio de ataques aéreos semanais, publicando propaganda anti-EI e ajudando a "reunir inteligência". A Jordânia faz fronteira com o Iraque e a Síria, onde o grupo extremista detém grandes áreas. A milícia sofreu reveses militares recentes e perdeu territórios tanto no Iraque quanto na Síria. Ao mesmo tempo, as filiais do grupo parecem ter crescido em força e têm aumentado os ataques no estilo da insurgência.