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Internacional

- Publicada em 01 de Maio de 2016 às 17:00

Em meio à crise, Maduro anuncia aumento de 30% no salário-mínimo

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou um aumento de 30% no salário-mínimo e nas pensões, no mais recente movimento do governo socialista para lidar com a elevada inflação e a estagnação econômica do país. A alta segue um aumento de 25% anunciado no dia 1 de março.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou um aumento de 30% no salário-mínimo e nas pensões, no mais recente movimento do governo socialista para lidar com a elevada inflação e a estagnação econômica do país. A alta segue um aumento de 25% anunciado no dia 1 de março.
Maduro falou sobre o reajuste durante as manifestações pelo Dia do Trabalhador. Este é o 12º aumento salarial que o presidente decreta desde que assumiu o cargo, há três anos, e o segundo de 2016. O novo salário já está em vigor, segundo anunciou ele em pronunciamento na televisão.
Com a medida, o mínimo passou para 15.051 bolívares por mês, cerca de US$ 1.500,00 na taxa de câmbio oficial, mas cerca de US$ 50,00 no mercado negro atual, que define, em grande parte, os preços dos bens para os venezuelanos. A economia local, dependente das exportações de petróleo, encolheu 5,7% no ano passado, em meio ao avanço da escassez de produtos básicos e da alta nos preços.
Em um esforço do governo para encarar a crise energética, os venezuelanos tiveram que adiantar seus relógios em 30 minutos. A mudança do fuso oficial do país para quatro horas a menos que o meridiano de Greenwich é uma tentativa de reduzir o consumo de energia na Venezuela, que enfrenta atualmente não apenas racionamento programado de energia como também apagões imprevistos de várias horas. Em 9 de dezembro de 2007, o governo de Hugo Chávez havia adiantado em 30 minutos seu fuso oficial com o mesmo objetivo de poupar energia.
O governo Maduro coloca a culpa da crise elétrica no fenômeno El Niño, dizendo que a seca trazida por ele é a pior enfrentada em 40 anos e que esvaziou represas como a de El Guri, responsável pela geração de 70% da eletricidade da Venezuela. As medidas para reduzir o consumo incluem ainda a redução da jornada de trabalho no setor público a apenas dois dias por semana e a redução da semana de aulas nas escolas para quatro dias, de segunda a quinta-feira. Os centros comerciais trabalham também em horários menores e devem gerar parte da energia que utilizam.
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