Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 22 de Maio de 2016 às 22:19

Evento bate público anual de museus na Capital

Músico Hique Gomez foi uma das atrações no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS)

Músico Hique Gomez foi uma das atrações no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS)


FELIPE FRAGA/DIVULGAÇÃO/JC
Quase 21h de sábado, tinha fila para entrar no casarão branco da rua Duque de Caxias perto da esquina com a General Auto. "Tem muita gente que está vindo aqui pela primeira vez", comentou uma funcionária da Pinacoteca Ruben Berta para a colega. Ambas sorriam e não escondiam o entusiasmo com o público que se aglomerava para apreciar as obras de arte e assistir a concertos. Os números musicais foram parte das atrações da primeira Noite dos Museus, em Porto Alegre. O total de público ainda está sendo contabilizado pela organização, mas o curador do evento, o historiador e arqueólogo Francisco Marshall, antecipa que a participação superou a quantidade de pessoas que frequentam os museus anualmente.
Quase 21h de sábado, tinha fila para entrar no casarão branco da rua Duque de Caxias perto da esquina com a General Auto. "Tem muita gente que está vindo aqui pela primeira vez", comentou uma funcionária da Pinacoteca Ruben Berta para a colega. Ambas sorriam e não escondiam o entusiasmo com o público que se aglomerava para apreciar as obras de arte e assistir a concertos. Os números musicais foram parte das atrações da primeira Noite dos Museus, em Porto Alegre. O total de público ainda está sendo contabilizado pela organização, mas o curador do evento, o historiador e arqueólogo Francisco Marshall, antecipa que a participação superou a quantidade de pessoas que frequentam os museus anualmente.
"Foi uma surpresa ver a presença de tantas pessoas em um convívio harmonioso e envolvidas com o que tem de melhor na cidade. Notei o brilho nos olhos de quem participou e viu o quanto esses locais são encantadores", analisou Marshall. Ele ressalta que a iniciativa, pelo sucesso que teve, acontecerá em 2017, no mês de maio. Ainda existe a possibilidade de repetir a experiência pioneira mais uma vez neste ano. "Queremos a primavera dos museus", diz o curador.
Os espaços culturais ficaram abertos das 19h à meia-noite e atraíram multidões. Na Praça da Alfândega, a área próxima ao Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) e ao Memorial do Rio Grande do Sul tinha um movimento de Feira do Livro inclusive após as 23h. O bistrô do Margs funcionou a pleno vapor. Havia ainda food trucks e muita gente conversando, em meio a uma paisagem deslumbrante os prédios históricos projetados por Theo Wiederspahn estavam iluminados, assim como os demais museus que participaram da promoção.
No Memorial, após a apresentação da banda Marmota Jazz, às 22h, era difícil entrar ou sair do edifício - eram várias filas indianas indo ou voltando pelos acessos do belo prédio histórico. A quantidade de gente que aderiu à promoção e que se deslocava entre um museu e outro deu uma sensação de segurança no Centro Histórico.
O trecho entre a Praça da Alfândega e a Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), normalmente deserto em um sábado à noite, tinha centenas de pessoas deslocando-se a pé.
Na CCMQ, a atração era o Museu de Arte Contemporânea (MAC), que, por vezes, tinha cenas que lembravam um templo mundial da cultura, como o Louvre, com várias pessoas esgueirando-se para ver obra de arte por obra de arte. Fora do Centro, o Planetário teve filas de carros para entrar no estacionamento e no prédio, assim como a Fundação Iberê Camargo.
Foram realizadas atividades também no Museu da Ufrgs e no Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo. O projeto teve o patrocínio da Telefônica/Vivo, por meio da plataforma Vivo Transforma, e produção da Rompecabezas. O financiamento foi do Fundo Pró-Cultura, do governo do Estado.
Quem percorreu um ou mais locais que integraram a noite notou que a segurança era garantida pela movimentação intensa de pessoas. Nenhum incidente foi registrado. Marshall considera que isso só reforça a constatação de que a solução para a segurança pública é a ocupação dos espaços públicos, unindo arte e cultura.
"É preciso pontuar que a Brigada Militar foi omissa. Pedimos reforço na segurança para o público, mas nosso pedido foi desdenhado. A EPTC também foi ausente. Solicitamos ônibus com linhas especiais e não conseguimos. Isso traz prejuízo para parte da população, tornando até mesmo impossível a participação. Um táxi do Centro até o Iberê Camargo custa R$ 56,00", criticou o curador.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO