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Geral

- Publicada em 22 de Maio de 2016 às 15:53

Estudantes arrecadam dinheiro em sinaleira para cobrir despesas em ocupação de escolas

Estudantes do Paula Soares abordam motoristas para conseguir arrecadar fundos

Estudantes do Paula Soares abordam motoristas para conseguir arrecadar fundos


Patrícia Comunello/Especial/JC
Na mesma velocidade em que cresce o número de escolas estaduais gaúchas ocupadas, aumenta a necessidade de manutenção dos alunos que estão acampados. Segundo o grupo no Facebook Ocupa Tudo RS, com atualização feita pelos estudantes, até a tarde deste domingo são 128 estabelecimentos ocupados no Estado, número que pode ser maior. Até o fim de semana passado, eram apenas sete.
Na mesma velocidade em que cresce o número de escolas estaduais gaúchas ocupadas, aumenta a necessidade de manutenção dos alunos que estão acampados. Segundo o grupo no Facebook Ocupa Tudo RS, com atualização feita pelos estudantes, até a tarde deste domingo são 128 estabelecimentos ocupados no Estado, número que pode ser maior. Até o fim de semana passado, eram apenas sete.
Neste sábado (21), os alunos do Colégio Estadual Paula Soares, localizada no Centro Histórico de Porto Alegre, resolveram ir às ruas atrás de doações em dinheiro para comprar gás de cozinha. Eles se dividiram em grupos para abordar motoristas nas sinaleiras dos dois sentidos da avenida João Pessoa, na esquina da rua André da Rocha, nas imediações do campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e Complexo Santa Casa.   
Um dos alunos informou que o suprimento de gás havia terminado naquela tarde e que precisavam de R$ 250,00 para reabastecer. "A cozinha usa um botijão daqueles grandes", explica um dos jovens. Os cartazes alertavam "Educação tem de ser prioridade" e cobravam "Estudante na luta, Sartori é tua culpa". Os voluntários da ocupação tentavam convencer desde taxistas, passageiros a pessoas em carros particulares, a maioria mostrou simpatia à causa e até incentivou que os adolescentes não "desistissem". 
Nas escolas, os alunos se revezam entre a vigilância nos acessos internos (por segurança) e tarefas, da cozinha à limpeza. Eles permanecem 24 horas nos colégios. Muitos pais, segundo Theo Cornissoli, do Colégio Estadual Padre Reus e um dos responsáveis pela comunicação, estão indo visitar os filhos, para conhecer e entender o movimento. O Padre Reus também teve doação de alunos de uma escola privada da zona sul, contou Cornissoli.
Também são realizadas atividades culturais e aulas alternativas para preencher os dias e mostrar outras expectativas sobre o que querem da formação. O movimento cobra melhorias no ensino, denuncia precariedade das instalações e é contra que o governador José Ivo Sartori (PMDB) parcele salários dos professores, que completaram uma semana de greve. 
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