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- Publicada em 19 de Maio de 2016 às 22:19

P-Sol cobra falta de medicamentos nas farmácias distritais de Porto Alegre

Segundo Melchionna (e), faltam medicamentos em oito farmácias distritais

Segundo Melchionna (e), faltam medicamentos em oito farmácias distritais


MARCO QUINTANA/JC
Na tarde desta quinta-feira, os vereadores do P-Sol, Fernanda Melchionna e Professor Alex Fraga, juntamente com o médico Marcelo Rocha, apresentaram ao Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) uma representação contra o município de Porto Alegre, em razão da falta de medicamentos nas farmácias distritais.
Na tarde desta quinta-feira, os vereadores do P-Sol, Fernanda Melchionna e Professor Alex Fraga, juntamente com o médico Marcelo Rocha, apresentaram ao Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) uma representação contra o município de Porto Alegre, em razão da falta de medicamentos nas farmácias distritais.
Segundo a vereadora, após ser alertada do problema, a bancada do partido foi a nove farmácias distritais, constatando a falta de medicamentos em oito. Em uma delas, a Santa Marta, não foi possível realizar uma análise devido à superlotação no dia da visita. Já a unidade que funciona junto ao Posto Modelo não apresentou problemas quanto à disponibilidade de medicamentos. Entre os itens em falta, estavam antibióticos, anticonvulsivantes, anti-inflamatórios, antifúngicos, analgésicos, antitérmicos e até mesmo de anticoncepcionais.
Os autores da representação alegam que a falta de medicamentos é resultado da falta de prioridade do município em relação às necessidades da população. "O governo estadual deve mais de R$ 50 milhões para a Capital de verbas obrigatórias, que devem ser repassadas para a saúde pública, e o município não vai atrás desses recursos", afirma Melchionna.
Para Rocha, a situação atual também tem como causa um problema de gestão. O médico explica que muitos municípios se juntam em grupos e compram os medicamentos em mais quantidade, diminuindo, assim, o custo. Porto Alegre, porém, não entra em nenhum consórcio e não explica a razão de não participar.
Conforme Gisele Müller Monteiro, promotora da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos da Capital, que recebeu a representação, o MP-RS já trabalha em um expediente a respeito da situação da falta de medicamentos no município. Ela explica que se trata de um inquérito geral, pois já havia sido constatado que diversos itens estão em falta, por diferentes motivos.
A denúncia será encaminhada ao secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter, para manifestação e para que ele especifique a situação de cada medicamento e de cada posto. "A situação é bem célere, como fazemos nos demais expedientes. Verificamos quais vão ser as informações dadas pelo município e o que a gente já pode melhorar, ou fazer com que seja regularizado. Após, faremos novas vistorias, para ver in loco se a situação foi restabelecida", diz a promotora.
Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde informou que ainda não possuía um posicionamento oficial em relação ao tema.
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