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Geral

- Publicada em 19 de Maio de 2016 às 22:16

Fim das obras na Tronco depende de 130 remoções

Custos do serviço, previsto para a Copa de 2014, foram de R$ 124,1 mi

Custos do serviço, previsto para a Copa de 2014, foram de R$ 124,1 mi


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Isabella Sander
Após quatro anos de obras, o impasse da duplicação da avenida Tronco, em Porto Alegre, continua sendo o reassentamento das famílias da região pela qual passam os trabalhos. Essa questão, porém, está prestes a ser resolvida. Das 1.525 residências a serem desocupadas, somente 130 ainda não foram. A previsão de finalização da obra é dezembro de 2017.
Após quatro anos de obras, o impasse da duplicação da avenida Tronco, em Porto Alegre, continua sendo o reassentamento das famílias da região pela qual passam os trabalhos. Essa questão, porém, está prestes a ser resolvida. Das 1.525 residências a serem desocupadas, somente 130 ainda não foram. A previsão de finalização da obra é dezembro de 2017.
Segundo o prefeito José Fortunati, ao contrário das outras obras em andamento no município, essa tem um cronograma muito mais social do que de engenharia. "Quando começamos a falar sobre a duplicação da avenida Tronco, algumas pessoas diziam que íamos fazer uma faxina étnica na região, ou seja, que tiraríamos os moradores à força. Em momento algum isso ocorreu. Estamos fazendo tudo conforme a negociação com as famílias, respeitando o tempo delas", garante. As lideranças das comunidades por onde passa a obra têm acompanhado de perto o processo e participado das reuniões.
A duplicação terá 5,65 quilômetros de extensão. Na parte de engenharia, a obra ocorre muito bem. "É um trabalho complexo, que envolve macrodrenagem, novas redes de água e corredor de ônibus, mas eu estou muito satisfeito", observa Fortunati.
Com custo de R$ 124,1 milhões, a duplicação fazia parte, inicialmente, do pacote de obras para a Copa do Mundo. "Nunca tivemos a intenção de terminar naquele período, só resolvemos aproveitar o momento para dar início ao trabalho", explica o prefeito. Na extensão da via, será implantada uma ciclovia e 16 estações de ônibus (oito por sentido).
Atualmente, a obra ocorre nos trechos com áreas liberadas. Até o final do ano, o percentual de área disponível para receber a execução deve passar de 61% para 77%. A obra já foi finalizada em 600 metros da avenida Moab Caldas, 500 metros da avenida Teresópolis e 800 metros da avenida Coronel Gastão Haslocher Mazeron.
Na Moab Caldas, falta um trecho de 350 metros entre as ruas Maria José Alberton Silva e Dona Malvina e de 500 metros entre as ruas Dona Malvina e Padre Nóbrega. A previsão é concluir até o final de 2016. Na Mazeron, falta um trecho de 100 metros na confluência da rua Mariano de Matos com a avenida Dr. Carlos Barbosa e Moab Caldas, também a ser terminado até o fim deste ano. Na avenida Divisa, há um trecho de 200 metros entre as ruas Padre Nóbrega e Jacuí aguardando reassentamento das famílias para liberação da área. Sua conclusão deve se dar até o final de 2017. Na mesma via, da rua Jacuí até a rua Curupaiti, as execuções continuam até dezembro. Da Curupaiti até a avenida Icaraí, a duplicação está terminada. A rótula da Icaraí deve ser liberada para trânsito até o fim do ano.
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