A greve dos professores estaduais teve início ontem com o apoio dos estudantes que ocupam 21 escolas no Estado. A situação precária das instituições de ensino e o parcelamento do salário configuram o cenário de descontentamento da comunidade escolar.
Conforme a vice-presidente do Cpers, Solange da Silva Carvalho, o balanço da adesão das escolas no primeiro dia será divulgado hoje. Entretanto, ela classificou como "surpreendente" a mobilização dos professores e funcionários. "Entendemos que a greve é uma construção. Neste primeiro dia, tivemos expressiva participação na Capital, em Santa Maria e Pelotas. Além disso, muitas escolas nos informaram que se somam amanhã (hoje) à greve", afirmou.
A paralisação foi aprovada pela categoria em assembleia organizada pelo Cpers na sexta-feira. Entre as principais reivindicações estão o pagamento dos salários em dia e na sua integralidade, IPE público e com o regime de solidariedade, nomeação de professores e funcionários de escola, reajuste imediato de 13,01% (2015) mais 11,36% (2016), exigência de um calendário para o pagamento do piso e a manutenção do plano de carreira.
O governo já afirmou que o ponto será cortado. Hoje, às 9h, ocorre uma reunião com o Cpers para tratar das reivindicações.