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Transporte

- Publicada em 04 de Maio de 2016 às 21:54

BikePoa terá novidades até setembro

Se a crise aliviar, Fortunati (c) espera aumentar de 40 para 50 número de estações

Se a crise aliviar, Fortunati (c) espera aumentar de 40 para 50 número de estações


FREDY VIEIRA/JC
O BikePoa, serviço de bicicletas compartilhadas de Porto Alegre, apresentará novidades até setembro. Ontem, foi assinado o contrato para a nova etapa do sistema, com cinco anos de duração. A empresa vencedora da licitação, Samba Transportes Sustentáveis Ltda., que já operava o serviço, terá 120 dias para entregar as melhorias requeridas no edital.
O BikePoa, serviço de bicicletas compartilhadas de Porto Alegre, apresentará novidades até setembro. Ontem, foi assinado o contrato para a nova etapa do sistema, com cinco anos de duração. A empresa vencedora da licitação, Samba Transportes Sustentáveis Ltda., que já operava o serviço, terá 120 dias para entregar as melhorias requeridas no edital.
As bicicletas novas terão faroletes dianteiros e traseiros, oferecendo mais segurança aos ciclistas durante a noite. O número de equipamentos aumentará - hoje, há 400 unidades no total, sendo disponibilizadas menos à população, uma vez que os aparelhos precisam de manutenção. O contrato prevê que, a partir de setembro, estejam sempre disponíveis 400 bicicletas. Para evitar desfalques, a empresa pretende encaminhar as bikes para manutenção a cada dois meses.
Nas 40 estações, a fim de facilitar a retirada dos equipamentos pelo aplicativo, será oferecido Wi-Fi gratuito da prefeitura. O pagamento também poderá ser feito por um cartão magnético. "Esperamos que essas vantagens aumentem ainda mais a adesão ao sistema BikePoa em Porto Alegre", afirma o prefeito José Fortunati.
No edital, consta que, durante esses cinco anos, a quantidade de estações pode aumentar de 40 para 50. "Depende de a crise dar um alento. Já foi um longo processo de convencimento manter o Banco Itaú como patrocinador do sistema, pois o banco pretendia reduzir o número de cidades atingidas pelo serviço, e Porto Alegre seria cortada", relata o prefeito. Quando a economia voltar a melhorar, Fortunati pretende dialogar com o Itaú a fim de implantar mais estações e mais bicicletas.
A Samba (spin-off do Grupo Serttel, que já operava o serviço na Capital) atua com sistemas de bicicletas compartilhadas em 14 cidades. Segundo o presidente da empresa, Ângelo Leite, o diferencial da licitação realizada em Porto Alegre é a visão de inclusão do serviço no sistema de transporte urbano da cidade, como algo que a população utiliza rotineiramente. "Por isso a preocupação se as bicicletas quebrarem, precisarem ser repostas rapidamente, ou com mapear quais são as estações mais frequentadas", explica. As bicicletas compartilhadas estão presentes na Capital desde 22 de setembro de 2012, sendo que já foram realizadas 775 mil viagens e 169 mil cadastros no site.
As estações serão reformadas e terão um tipo de travamento mais resistente. Com isso, as travas quebrarão menos e apresentarão menos defeitos na hora da liberação ou da entrega da bicicleta, o que, hoje, é uma grande reclamação dos usuários. Além disso, os locais terão um leitor de cartões magnéticos, juntamente com um painel, que indicará qual das posições das bicicletas foi liberada para uso. O cartão deverá ser o TRI, já utilizado nos ônibus de Porto Alegre, possibilitando a integração com outros modais. "Discutiremos com a prefeitura, nos próximos meses, como integraremos os serviços. A tecnologia já estará disponível", garante Leite.
 

Regulamentação do Uber será apresentada até 16 de maio

Apesar de, atualmente, o transporte por Uber ser considerado proibido pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre, a situação pode mudar em breve. Até o dia 16 de maio, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) promete entregar ao Legislativo um projeto de lei do Executivo, a fim de regulamentar a atuação dos motoristas da empresa na Capital.
Para embasar a regulamentação, foram ouvidas mais de 20 entidades ligadas à mobilidade urbana, envolvendo, no debate, órgãos vinculados aos taxistas, o Ministério Público e especialistas da área, através de universidades gaúchas. "Estamos finalizando os apontamentos agora, ainda falta traçarmos algumas reflexões", esclarece o prefeito José Fortunati.
Os motoristas da Uber não foram ouvidos, pois, conforme o prefeito, não existem legalmente. "O sistema é clandestino em Porto Alegre. Nós ouvimos a empresa, que participou das reuniões", observa. Depois de encaminhado à Câmara, o projeto de lei será apreciado pela população, em audiências públicas.