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- Publicada em 02 de Maio de 2016 às 22:17

Obras da nova ponte do Guaíba devem parar até o final do mês

Ao menos 200 funcionários receberam o comunicado de desligamento

Ao menos 200 funcionários receberam o comunicado de desligamento


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jessica Gustafson
Embora o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) negue o atraso no pagamento da União ao consórcio responsável pelas obras da nova ponte do Guaíba, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada no Estado do Rio Grande do Sul (Siticepot), Isabelino Garcia dos Santos, confirmou ontem que 200 trabalhadores da ponte, ligados à construtora Queiroz Galvão, receberam o comunicado de demissão.
Embora o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) negue o atraso no pagamento da União ao consórcio responsável pelas obras da nova ponte do Guaíba, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada no Estado do Rio Grande do Sul (Siticepot), Isabelino Garcia dos Santos, confirmou ontem que 200 trabalhadores da ponte, ligados à construtora Queiroz Galvão, receberam o comunicado de demissão.
"Até amanhã (hoje), serão cerca de 250 pessoas demitidas ligadas à empresa. Entre 100 e 150 terceirizados também serão desligados", afirma. No local, 650 pessoas trabalham na construção. Segundo Santos, até o final do mês, a obra deve estar paralisada, com a redução gradual do número de funcionários e retirada dos canteiros de obras.
"Nós estávamos há 60 dias conversando com o Dnit sobre essa situação. O motivo é que os repasses para a construção não constam no orçamento federal. Estamos assustados, pois são muitos trabalhadores demitidos de uma vez só", disse. Em fevereiro, cerca de 200 operários realizaram uma paralisação por melhores condições de trabalho e benefícios trabalhistas.
Na assinatura do contrato da construção, em março de 2014, a presidente Dilma Rousseff ressaltou a importância da ponte para a população do Rio Grande do Sul, para o desenvolvimento do Estado e para a qualidade de vida dos porto-alegrenses e moradores da Região Metropolitana. "Eu sou presidenta, mas moro em Porto Alegre. E quero ver esse problema superado. Eu sei o que acontece no trânsito da Capital quando se eleva o vão móvel", disse.
A estrutura, prevista para ter 7,3 quilômetros de extensão e 28 metros de largura, deve receber até 50 mil veículos por dia.
O consórcio Ponte do Guaíba, responsável pela obra, não quis se pronunciar sobre a situação. Já o Dnit informou apenas que não emitiu nenhum ato administrativo que ensejasse a paralisação do contrato e que não foi notificado sobre a situação. O órgão ressaltou que vai pedir uma manifestação da contratada sobre o fato e que "não há atraso de pagamento neste contrato". Segundo o Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União, o Dnit repassou R$ 85,9 milhões para o consórcio em 2016 em recursos referentes à ponte. Os últimos pagamentos foram feitos em 7 de março, nos valores de R$ 11,6 milhões, R$ 604 mil e R$ 21,1 mil.
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