Roger Federer surpreendeu ao anunciar, nesta quinta-feira, sua desistência edição de Roland Garros, cujas chaves principais começam a ser disputadas neste domingo, em Paris. O suíço admitiu não ter recuperado ainda a melhor condição física, que ficou prejudicada por uma lesão nas costas, e assim irá interromper uma incrível sequência de 65 participações consecutivas em torneios de Grand Slam, que já é um recorde no circuito profissional.
"Lamento anunciar que eu tomei a decisão de não jogar neste ano no Aberto da França. Tenho feito progresso com meu condicionamento físico geral, mas ainda não estou 100% e sinto que poderia assumir um risco desnecessário ao jogar neste momento antes de estar realmente pronto", afirmou o atual terceiro colocado do ranking mundial.
Em seguida, Federer lembrou que não pode comprometer a continuidade de sua trajetória como tenista atuando na França. "Essa decisão não foi fácil, mas eu a tomei para garantir que poderei jogar no restante da temporada e ajudar a prolongar a minha carreira", enfatizou.
Por fim, o suíço assegurou que se manterá "motivado e empolgado como sempre" e que continuará firme com o plano de alcançar o mais alto nível físico antes da volta do circuito para a temporada de grama. "Sinto muito pelos meus fãs em Paris, mas estou ansioso para retornar a Roland Garros em 2017", encerrou.
A ausência de Federer do Grand Slam realizado em quadras de saibro é mais um capítulo de uma temporada complicada do tenista. No início de fevereiro, ele já precisou ser submetido a uma cirurgia no joelho após ter rompido o menisco um dia depois de disputar a semifinal do Aberto da Austrália.
Já na temporada de saibro, as dores nas costas o deixaram de fora do Masters 1.000 de Madri e depois o impediram de render o seu melhor no Masters 1.000 de Roma, onde foi eliminado nas oitavas de final pelo austríaco Dominic Thiem, na semana passada.