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Esportes

- Publicada em 12 de Maio de 2016 às 00:12

Com gol de Michel Bastos, São Paulo vence e abre vantagem sobre Atlético-MG

Paulistas largam em vantagem contra os mineiros

Paulistas largam em vantagem contra os mineiros


Nelson
Agência Estado
Em uma noite de muita briga e pouco futebol, só poderia terminar 1 a 0 o placar do primeiro encontro entre São Paulo e Atlético-MG, pelas quartas de final da Copa Libertadores. Para a felicidade dos mais de 60 mil presentes no Morumbi, na noite desta quarta-feira, a vantagem magra em uma noite tumultuada é do time paulista, que agora está a um empate da semifinal.
Em uma noite de muita briga e pouco futebol, só poderia terminar 1 a 0 o placar do primeiro encontro entre São Paulo e Atlético-MG, pelas quartas de final da Copa Libertadores. Para a felicidade dos mais de 60 mil presentes no Morumbi, na noite desta quarta-feira, a vantagem magra em uma noite tumultuada é do time paulista, que agora está a um empate da semifinal.
O gol saiu com Michel Bastos aos 34 minutos do segundo tempo, de cabeça. Na comemoração, uma barra de ferro no setor térreo do estádio cedeu quando os torcedores se aglomeraram para festejar. Cerca de 20 são-paulinos caíram no fosso. Duas ambulâncias foram acionadas para acudir as vítimas, que se feriram levemente.
O episódio fez a partida ser interrompida por cinco minutos e esfriou o time, que tentava ampliar a vantagem. O 1 a 0 magro permite a equipe jogar pelo empate na semana que vem, no Independência, em Belo Horizonte, para se classificar.
O incidente com a torcida foi mais um evento da lista de tumultos da noite de pouco futebol, dez cartões amarelos e inúmeras faltas. O gol saiu da maneira mais óbvia, em uma cobrança concluída de cabeça.
A noite no Morumbi teve características até exacerbadas de jogo de Libertadores, principalmente em campo. A marcação dura, os lances com excesso de vontade, os cartões e a catimba tiraram dos dois times brasileiros sobreviventes no torneio a chance de mostrar bom futebol para a torcida, que desde cedo movimentou a região.
Três horas antes do jogo a praça em frente do Morumbi já estava lotada de são-paulinos. A pedido do elenco, o ônibus da delegação não deixou os jogadores diretamente na porta do vestiário, mas sim no estacionamento externo do estádio, próximo ao portão principal, onde estava a aglomeração.
O elenco quis se aproximar da euforia, em recepção com foguetório, bandeiras e gritos. O rápido contato com os fãs entre a descida do veículo e a caminhada até o portão deu uma ideia da euforia local.
O clima de expectativa fez o jogo ser menos uma disputa de futebol e mais de força. Os times estavam impetuosos a ponto de levarem cinco cartões amarelos em menos de 20 minutos. A quantidade de lance violentos e de polêmicas a cada dividida fez o árbitro interromper a partida para se reunir com os capitães e pedir mais calma.
O excesso de faltas e a boa marcação do Atlético impediram o São Paulo de repetir a pressão ofensiva dos últimos jogos no Morumbi. A equipe da casa encontrava quatro volantes para ajudar a defesa a marcar e não tinha no primeiro tempo a força dos avanços de Michel Bastos pela direita. Com lesão na coxa, ele ficou no banco e Wesley foi titular.
A organização do Atlético foi eficiente para acalmar a participação da torcida no Morumbi. O São Paulo se via obrigado a dar chutões infrutíferos para avançar e terminou o primeiro tempo com menos posse bola do que o adversário. O goleiro Victor só sofreu uma finalização perigosa. Os visitantes ainda tiveram um gol anulado.
A batalha em campo também deixou estragos. Robinho deixou o campo lesionado ainda no primeiro tempo, o Atlético viu dois jogadores receberem cartões (os volantes Leandro Donizete e Júnior Urso) e ficarem suspensos do jogo de volta e o São Paulo perdeu Maicon machucado.
A pancadaria ligou o alerta que o resultado poderia ser definido em caso de alguma expulsão. Ou no máximo em alguma das inúmeras cobranças de falta, já que com a bola rolando, quase não houve futebol.
O enfadonho segundo tempo teve alguns sustos do Atlético e vibrações da torcida com os substitutos. Lugano entrou na vaga de Maicon para provocar a euforia da torcida. Michel Bastos superou a limitação física para ser acionado no segundo tempo e decidir o placar, ao marcar o gol da vitória.
A vantagem magra não permite o São Paulo viajar tranquilo para Belo Horizonte, onde vai enfrentar a força do Atlético no estádio Independência e o tabu de não ter vencido como visitante em 2016. Pelo menos, o técnico Edgardo Bauza pode ter a certeza que terá de preparar o elenco para encarar uma nova guerra na semana que vem.
São Paulo 1 x 0 Atlético/MG
Denis; Bruno, Maicon (Lugano), Rodrigo Caio e Mena; Hudson e Thiago Mendes (Wilder); Wesley, Ganso e Kelvin (Michel Bastos); Calleri. Técnico: Edgardo Bauza.
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos; Rafael Carioca, Leandro Donizete, Junior Urso, Patric e Robinho (Hyuri); Lucas Pratto. Técnico: Diego Aguirre.
Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia)
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