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BOVINOS, OVINOS E SUÍNOS

- Publicada em 12 de Maio de 2016 às 17:15

Exportações emritmo acelerado

Brasil tem vocação para o abate e sistema de defesa agropecuária

Brasil tem vocação para o abate e sistema de defesa agropecuária


FERNANDO DIAS/SEAPA RS/DIVULGAÇÃO/JC
As exportações brasileiras de carnes suína e de frango estão em ritmo acelerado e devem seguir assim, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em março, saíram pelos portos brasileiros 65,6 mil toneladas de carne. O saldo é 78% maior em relação ao mesmo período do ano passado. "É um número impressionante'', comemora Francisco Turra, presidente-executivo da entidade. Santa Catarina foi o grande exportador de carne suína do Brasil, com 58 mil toneladas. Em seguida aparece o Rio Grande do Sul, com 50,4 mil toneladas, número 58% maior que o obtido no primeiro trimestre do ano passado. Em terceiro está o Paraná.
As exportações brasileiras de carnes suína e de frango estão em ritmo acelerado e devem seguir assim, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em março, saíram pelos portos brasileiros 65,6 mil toneladas de carne. O saldo é 78% maior em relação ao mesmo período do ano passado. "É um número impressionante'', comemora Francisco Turra, presidente-executivo da entidade. Santa Catarina foi o grande exportador de carne suína do Brasil, com 58 mil toneladas. Em seguida aparece o Rio Grande do Sul, com 50,4 mil toneladas, número 58% maior que o obtido no primeiro trimestre do ano passado. Em terceiro está o Paraná.
"O ritmo das exportações está em compasso acelerado e deve seguir por mais tempo nestes níveis. Com isso, considerando esta conjuntura, é possível prever que a disponibilidade interna de carne suína deverá apresentar uma redução de até 5%", explica Turra. Carro-chefe das exportações de carne suína, a Rússia foi destino de 38,5% do total exportado pelo Brasil em março, com 24,6 mil toneladas embarcadas. No mesmo período, para Hong Kong (segundo maior importador, com 25,7% do total) foram exportadas 15,7 mil toneladas, volume 58% maior que o obtido no terceiro mês do ano passado. Segundo Turra, o desejo é abrir novos mercados, como Coreia do Sul e México, para reduzir a dependência com a Rússia.
O frango também apresentou o segundo melhor resultado mensal de sua história. Os exportadores embarcaram 403 mil toneladas em março, volume 15,5% superior ao obtido no terceiro mês do ano anterior. A Arábia Saudita é a maior importadora de carne de frango do Brasil, com 15,4% do total embarcado em março. Para lá, foram exportadas 61,2 mil toneladas no mês, 1% a mais que no mesmo período do ano passado. O grande destaque deste mês foi a China, que assumiu o segundo lugar dentre os mercados importadores, com 11,4% do total . "Se somarmos os embarques para Hong Kong, a China se torna a maior importadora de carne de frango produzida no Brasil, com 69,1 mil toneladas embarcadas apenas em março. Este contexto indica equilíbrio entre a oferta interna e as exportações de carne de frango do Brasil", afirma Ricardo Santin, vice-presidente de aves da ABPA. Dentre os Estados com maior desempenho em exportação, o Rio Grande do Sul está na terceira posição, com 169 mil toneladas (16,6% do total), desempenho 9,4% superior ao registrado no primeiro trimestre do ano passado.

Boas perspectivas

O Brasil é o maior exportador de carne do mundo. Em março, a indústria de carne bovina brasileira registrou um faturamento de US$ 518 milhões, com o embarque de mais de 140 mil toneladas, um crescimento de 5,5% e 10,3%, respectivamente, em relação ao mês anterior. Entre os 10 principais países importadores da carne estão Egito, China e o mercado recém conquistado da Arábia Saudita. "Também estamos negociando uma boa abertura com os Estados Unidos'', diz o diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Fernando Sampaio, que ressalta a vocação natural do País para o abate e sistema de defesa agropecuária.