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E-COMMERCE

- Publicada em 12 de Maio de 2016 às 13:27

O bom momento do negócio virtual

Compras no celular representaram 14,3% do comércio eletrônico

Compras no celular representaram 14,3% do comércio eletrônico


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
Ao contrário do varejo tradicional, que fechou mais de 95 mil lojas físicas em 2015, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o comércio virtual não tem do que reclamar. O estudo Perfil do E-commerce Brasileiro, tabulado pela BigData Corp sob encomenda da PayPal Brasil, mostra que o segmento cresceu 21,52% nos últimos 12 meses no País. Somente o m-commerce deve crescer 107% neste ano, com movimentação em torno de R$ 27,4 bilhões.
Ao contrário do varejo tradicional, que fechou mais de 95 mil lojas físicas em 2015, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o comércio virtual não tem do que reclamar. O estudo Perfil do E-commerce Brasileiro, tabulado pela BigData Corp sob encomenda da PayPal Brasil, mostra que o segmento cresceu 21,52% nos últimos 12 meses no País. Somente o m-commerce deve crescer 107% neste ano, com movimentação em torno de R$ 27,4 bilhões.
"As vendas on-line estão se mostrando fundamentais para o mercado de varejo no Brasil. Principalmente em tempos de crise econômica, como a que vivemos, facilitar a vida do cliente via internet pode ser a diferença entre terminar o mês no vermelho ou no azul", diz o diretor-geral do PayPal para a América Latina, Mario Mello. Para o gerente adjunto da Unidade de Atendimento ao Comércio do Sebrae, Ricardo Villela, o aumento das vendas de smartphones, a banda larga, o comportamento digital dos brasileiros e lojas virtuais - cada vez mais adaptadas para serem visualizadas por telas menores - são os principais motivos desse crescimento exponencial do setor. "E a tendência é continuar em alta", afirma Villela.
Segundo dados da Ebit, o volume de compras feitas pelos dispositivos móveis representou, em 2015, 14,3% do volume de pedidos do comércio eletrônico. Villela ressalta que esse aumento nos pedidos tem um expressivo crescimento desde 2012, quando representava apenas 2,4%. A participação cresceu tanto em número quanto nas classes sociais, principalmente nas C, D e E. "Quatro em cada 10 usuários conectados utilizam o smartphone para acessar internet ou para serviços de geolocalização", comenta o gerente adjunto do Sebrae.
Outra pesquisa que reforça o bom momento do comércio virtual é da F/Radar. Conforme o estudo, nos últimos dois anos, o acesso por mobile dobrou. Em 2013, o acesso à internet pelo celular costumava ser feito por 26% dos internautas. Em 2015, esse índice subiu para 53%. "O celular e/ou tablet é considerado um objeto pessoal e, quando ligado ao uso da internet, é acessado por várias horas durante o dia para lazer ou ao longo do processo de pesquisa e decisão de compras virtuais", comenta Villela.
Para os empresários interessados em investir neste segmento, as alternativas são uma loja virtual responsiva ou feita exclusivamente para o mobile, ou ainda o desenvolvimento de aplicativos para serem baixados em dispositivos móveis. "A opção de entrada depende das estratégias da marca, e o investimento pode variar, dependendo das funcionalidades desejadas. O indicado é fazer um planejamento", indica Villela.
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