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Entrevista

- Publicada em 12 de Maio de 2016 às 13:19

Ceitec entrega 40 milhões de chips

Lubaszewski diz que Estado é um dos principais polos de tecnologia

Lubaszewski diz que Estado é um dos principais polos de tecnologia


CEITEC/DIVULGAÇÃO/JC
Marcelo Lubaszewski assumiu a presidência da Ceitec, empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em julho de 2013. No fim daquele ano, a empresa atingiu seu primeiro milhão de reais. Em 2015, apesar da crise econômica, o faturamento cresceu 48% em relação a 2014. O presidente destaca o investimento em gestão da qualidade, que fez com que a empresa recebesse prêmios, entre eles a Medalha Bronze no Prêmio Qualidade RS do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) e o Prêmio Automação, concedido pela GS1 Brasil por conta da conquista de uma certificação internacional de um de seus produtos. A Ceitec faz parte de uma indústria (semicondutores) que requer grandes investimentos em equipamentos e insumos, muitos deles importados, além de mão de obra altamente qualificada.
Marcelo Lubaszewski assumiu a presidência da Ceitec, empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em julho de 2013. No fim daquele ano, a empresa atingiu seu primeiro milhão de reais. Em 2015, apesar da crise econômica, o faturamento cresceu 48% em relação a 2014. O presidente destaca o investimento em gestão da qualidade, que fez com que a empresa recebesse prêmios, entre eles a Medalha Bronze no Prêmio Qualidade RS do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) e o Prêmio Automação, concedido pela GS1 Brasil por conta da conquista de uma certificação internacional de um de seus produtos. A Ceitec faz parte de uma indústria (semicondutores) que requer grandes investimentos em equipamentos e insumos, muitos deles importados, além de mão de obra altamente qualificada.
Jornal do Comércio - O que o Estado tem a ganhar com o fato de a sede da Ceitec estar aqui?
Marcelo Lubaszewski - O Rio Grande do Sul se tornou um dos principais polos de tecnologia do Brasil. Além da Ceitec, temos outras empresas e instituições inovadoras que contribuem de maneira determinante para o avanço do conhecimento e potencializam o crescimento da área de ciência e tecnologia no Estado e no País. Posso mencionar a HT Micron e a Santa Maria Design House, também da área de semicondutores, e os parques tecnológicos da Ufrgs, Pucrs, Unisinos e Feevale, entre outras instituições. O fato de o governo federal ter escolhido, na década passada, Porto Alegre como sede da Ceitec fez com que o Estado ganhasse mais um ator importante nesse cenário de ciência, tecnologia e inovação.
JC - O ano passado foi difícil para a economia, assim como está sendo 2016. Como a indústria de microeletrônica brasileira se comporta diante desse cenário? Qual a previsão a curto e médio prazo?
Lubaszewski - O mercado global de semicondutores terminou o ano de 2015 com uma diminuição de 1,9% na receita, somando US$ 333,7 bilhões, segundo a consultoria Gartner. Considerando-se o desempenho das 25 principais fabricantes de semicondutores do mundo, que representam 73,2% do mercado, o crescimento foi de apenas 0,2%. No que se refere à economia brasileira, em 2015 sentimos o impacto como todas as outras empresas. Mesmo assim, conseguimos obter um faturamento maior do que o ano anterior. Para 2016, estamos apostando em um novo crescimento de faturamento, apesar das dificuldades da economia.
JC - Qual a foi produção de chips em 2015? E em 2016 qual a previsão?
Lubaszewski - Em 2015, a Ceitec comercializou mais de 17 milhões de chips. Somada às vendas desde 2011, já ultrapassamos os 40 milhões de chips vendidos. Para 2016, nossa estimativa é superar esses 17 milhões de chips vendidos em 2015.
JC - Qual foi o faturamento em 2015? E a previsão para 2016?
Lubaszewski - A Ceitec encerrou o ano de 2015 com um faturamento de R$ 4,3 milhões, alcançado principalmente com a venda dos chips CTC11002 (Chip do Boi), CTC13001 (logística) e CTC13100 (identificação veicular). Para 2016, estamos apostando nas vendas do CTC13100, chip projetado para atender ao Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) e que hoje já atende às empresas que estão desenvolvendo soluções para o Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), tão essencial para que o País aprimore a fiscalização tributária e de trânsito.
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