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Economia

- Publicada em 31 de Maio de 2016 às 16:48

Bradesco nega contratação de serviços oferecidos por grupo investigado na Zelotes

Agência Estado
O Bradesco informou que, por meio de seus advogados, irá apresentar seus argumentos jurídicos no âmbito na Operação Zelotes que investiga compra de decisões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). A Política Federal indiciou o presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, no inquérito da operação.
O Bradesco informou que, por meio de seus advogados, irá apresentar seus argumentos jurídicos no âmbito na Operação Zelotes que investiga compra de decisões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). A Política Federal indiciou o presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, no inquérito da operação.
O Bradesco afirma que não contratou os serviços prestados pelo grupo investigado por corromper integrantes do Carf. Além disso, a instituição lembra que foi "derrotada" por seis votos a zero no julgamento do Conselho.
Sobre o fato de executivos do banco terem conversado a respeito de um "contrato" para anular um débito de R$ 3 bilhões com a Receita Federal, conforme apontaram as investigações da PF, o Bradesco esclareceu que o presidente da instituição, Luiz Carlos Trabuco Cappi, não participou de qualquer reunião com o grupo citado.
"O mérito do julgamento se refere à ação que o Bradesco perdeu em todas as instâncias da Justiça, em questionamento à cobrança de adicional de PIS/Cofins. Esta ação foi objeto de recurso pela Procuradoria da Fazenda no âmbito do Carf. O Bradesco irá apresentar seus argumentos juridicamente por meio do seu corpo de advogados. O Bradesco reitera seus elevados padrões de conduta ética e reafirma sua confiança na Justiça", destacou o banco em nota.
Além de Trabuco, outros dois executivos do Bradesco também foram indiciados pela PF. São eles, conforme fontes ouvidas pelo Broadcast: o vice-presidente do banco, Domingos Abreu, e Luiz Carlos Angelotti, diretor de Relações com Investidores da instituição.
A PF também indiciou o auditor da Receita Federal Eduardo Cerqueira Leite, que teria articulado a reunião entre os integrantes do esquema e o comando do banco. A conclusão do inquérito relativo ao Bradesco já foi encaminhado pela PF ao Ministério Público Federal, que pode ou não apresentar denúncia à Justiça Federal.
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