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Economia

- Publicada em 30 de Maio de 2016 às 20:09

Focus vê queda menor do PIB, mas inflação maior

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Economistas e instituições financeiras ouvidos pelo Banco Central (BC) veem queda menor do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, mas voltaram a projetar inflação maior, segundo dados divulgados ontem. O Boletim Focus, pesquisa semanal do BC, indica que a atividade econômica vai ter retração de 3,81% em 2016, ante estimativa anterior de queda de 3,83%. Quatro semanas atrás, a previsão era de contração de 3,89%.
Economistas e instituições financeiras ouvidos pelo Banco Central (BC) veem queda menor do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, mas voltaram a projetar inflação maior, segundo dados divulgados ontem. O Boletim Focus, pesquisa semanal do BC, indica que a atividade econômica vai ter retração de 3,81% em 2016, ante estimativa anterior de queda de 3,83%. Quatro semanas atrás, a previsão era de contração de 3,89%.
Para 2017, a estimativa de crescimento passou de 0,50% na pesquisa passada para 0,55% nesta semana. A melhora vai em linha com sinalização de economistas, que estimam que o país já está caminhando para uma recuperação econômica. A mudança de marcha não foi efeito apenas da troca de governo, mas de ajustes feitos ainda pela administração de Dilma Rousseff, sob a tesoura do ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy em 2015.
As correções feitas até agora, porém, ainda são modestas e só levarão a uma recuperação sustentável se a administração interina de Michel Temer conseguir aprovar medidas para estancar a sangria nas contas públicas.
O boletim voltou a mostrar inflação pressionada neste ano. O IPCA, índice oficial de preços, deve encerrar 2016 a 7,06%, contra estimativa de 7,04% na semana passada. Há quatro semanas, a previsão era de 6,94%.
A perspectiva para a inflação foi mantida em 5,50% no próximo ano. O percentual fica abaixo da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2017, que é de 4,5% com 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A pesquisa voltou a cortar a projeção para o dólar no final deste ano, de R$ 3,67 para R$ 3,65.
Para o encerramento de 2017, a mediana das estimativas para o dólar caiu de R$ 3,88 para R$ 3,85 - estava em R$ 3,91 há um mês. O ponto central da pesquisa para a cotação média de 2017 caiu de R$ 3,83 para R$ 3,81 - um mês antes estava em R$ 3,90.
Após cortar a projeção para a taxa básica de juros (Selic) na pesquisa anterior, o mercado voltou a elevar as apostas. A previsão para a Selic no fim do ano passou de 12,75% para 12,88%. Em 2017, caiu de 11,38% para 11,25%.
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