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Economia

- Publicada em 30 de Maio de 2016 às 19:10

Dólar contraria exterior e sofre queda de 0,89%

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O dólar fechou ontem em queda, na contramão do exterior. A moeda operou sob pressão de baixa dos investidores vendidos em contratos cambiais nesta véspera de definição da última taxa Ptax de maio, hoje. Por isso, apesar da ausência de alguns players em função do feriado nos Estados Unidos e em Londres, a liquidez no mercado cambial não foi tão baixa. Além disso, após oscilar nos primeiros negócios, a moeda passou a cair e ampliou o ajuste negativo ao longo da sessão. A alta do petróleo contribuiu para o recuo de preço. O dólar à vista fechou em queda de 0,89%, a R$ 3,5783.
O dólar fechou ontem em queda, na contramão do exterior. A moeda operou sob pressão de baixa dos investidores vendidos em contratos cambiais nesta véspera de definição da última taxa Ptax de maio, hoje. Por isso, apesar da ausência de alguns players em função do feriado nos Estados Unidos e em Londres, a liquidez no mercado cambial não foi tão baixa. Além disso, após oscilar nos primeiros negócios, a moeda passou a cair e ampliou o ajuste negativo ao longo da sessão. A alta do petróleo contribuiu para o recuo de preço. O dólar à vista fechou em queda de 0,89%, a R$ 3,5783.
"Os vendidos em câmbio estão mais fortes e já brigam por um dólar mais fraco em um dia de liquidez menor com os feriados de Nova Iorque e Londres", disse Jefferson Rugik, diretor da Correparti. Lá fora, segundo ele, o dólar continuou forte em relação à maioria de seus pares principais, representado por um Dollar Índex em alta de 0,54% às 17h15, e também das divisas emergentes e ligadas às commodities. O mercado externo ainda ecoa a mensagem deixada pela presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, na sexta-feira, quando sinalizou chances de alta de juros nos EUA, afirmou.
Investidores "vendidos" em câmbio defendem a queda do dólar à vista; e os comprados, a alta. A intenção é influenciar a formação da taxa Ptax de amanhã. Ela será usada na quarta-feira para a liquidação do contrato de dólar futuro de junho e também para balizar os ajustes dos contratos de derivativos cambiais e de swap cambial com vencimentos em meses subsequentes. Ambos os investidores têm o objetivo, nessa disputa, de maximizar o retorno financeiro na liquidação de suas posições cambiais no mercado futuro. Ontem, a taxa Ptax já fechou em queda de 0,47%, a
R$ 3,5997.
O feriado americano do Memorial Day reduziu drasticamente o volume de negócios no mercado brasileiro de ações ontem. A Bovespa alternou pequenas altas e baixas e terminou o dia em queda de 0,18%, aos 48.964 pontos. Os negócios na bolsa totalizaram R$ 2,112 bilhões no horário regular, o mais baixo volume desde 17 fevereiro de 2005 (R$ 2,104 bilhões). A alta dos preços do petróleo no mercado internacional garantiu a valorização das ações da Petrobras, que por sua vez limitaram a baixa do Ibovespa.
A cautela do cenário político foi reforçada pela divulgação de novo áudio gravado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, divulgado no domingo. Desta vez, o ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, aparece em conversas com o Sérgio Machado e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), orientando como eles deveriam agir em relação às investigações da Operação Lava Jato.
Por outro lado, causaram repercussão positiva as declarações feitas hoje pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Entre outros pontos, o ministro disse que, apesar da queda no potencial de crescimento do Brasil, um país que registra dois anos de recessão possui muita capacidade ociosa e pode ter uma recuperação mais rápida que o previsto. Meirelles disse ainda não ter pressa de vender os ativos do Fundo Soberano Brasileiro (FSB). A declaração teve impacto direto sobre as ações ordinárias do Banco do Brasil, que subiram 1,74%.
As ações da Petrobras acompanharam os preços do petróleo e terminaram o dia em alta de 0,86% (ON) e de 1,82% (PN). Os contratos futuros de petróleo tiveram leve alta, às vésperas da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na quinta-feira. No pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para julho subiu 0,54%. Na Intercontinental Exchange (ICE), o contrato para agosto fechou em alta de 0,82%.
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