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Economia

- Publicada em 30 de Maio de 2016 às 10:32

Mercado financeiro estima menor contração do PIB, mas aumenta estimativa de inflação para este ano

Agência Estado
Analistas do mercado financeiro melhoraram um pouco suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2016, mas voltaram a projetar inflação maior. De acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central (BC), a perspectiva para a atividade deste ano passou de uma retração de 3,83% para um recuo de 3,81%. Há um mês, a mediana das projeções estava negativa em 3,89%. mas voltaram a projetar inflação maior
Analistas do mercado financeiro melhoraram um pouco suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2016, mas voltaram a projetar inflação maior. De acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central (BC), a perspectiva para a atividade deste ano passou de uma retração de 3,83% para um recuo de 3,81%. Há um mês, a mediana das projeções estava negativa em 3,89%. mas voltaram a projetar inflação maior
No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado em março, o BC revisou de -1,9% para -3,5% sua estimativa para a retração econômica deste ano. Para 2017, a previsão de crescimento do PIB também melhorou, ao oscilar de uma alta de 0,50% para 0,55% - um mês antes, a expectativa era de um avanço de 0,40%.
Já a mediana das expectativas para a produção industrial de 2016 ficou mantida em -6,00% - um mês antes estava em -5,83%. Para 2017, a previsão permaneceu em 0,90%. Há quatro semanas, estava em 0,50%.
No caso da relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB de 2016, a projeção dos analistas ficou estável em 42,00% no documento divulgado há pouco - quatro edições antes estava em 41,40%. Para 2017, a taxa foi mantida em 46,95% - um mês antes estava em 46,15%.
As expectativas do mercado financeiro para a inflação deste ano registraram mais uma alta. A mediana das projeções para o IPCA de 2016 subiu de 7,04% no Relatório de Mercado Focus da semana passada para 7,06% no documento divulgado há pouco pelo Banco Central (BC). O valor também está acima dos 6,94% projetados quatro semanas atrás.
Com isso, expectativa para a taxa vai se distanciando do teto da meta de 6,5%. O Banco Central vem informando que tem o objetivo de levar a taxa para baixo desse patamar neste ano e alcançar a meta de 4,5% em 2017. No caso do ano que vem, a mediana foi mantida em 5,50% pela segunda semana consecutiva. Há quatro semanas, estava em 5,72%.
No Top 5, grupo de analistas que mais acerta as projeções, o ponto central da pesquisa para 2016 ficou mantido em 7,16%. Há quatro semanas, essa mediana estava em 7,05%. Para 2017, o grupo manteve a perspectiva para o IPCA de 5,50%. Há quatro edições do boletim Focus, estava em 5,90%.
No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado em março, a estimativa do BC para o IPCA de 2016 estava em 6,6% no cenário de referência e 6,9% no cenário de mercado.
Para a inflação de curto prazo, a estimativa para maio teve uma revisão para cima, indo de 0,70% para 0,71% de uma semana para outra, ante taxa de 0,50% verificada há um mês. No caso de junho, a taxa foi mantida em 0,31%. Quatro semanas atrás estava em 0,34%.
Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente caíram, passando de 6,01% para 5,96% - quatro edições atrás estavam em 6,19%.
As projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2016 foram mantidas no Relatório de Mercado Focus. A mediana das expectativas para este ano ficou em 7,00%, mesmo valor da semana passada - um mês atrás estava em 6,95%.
O Banco Central conta com uma desaceleração dos preços monitorados pelo governo para deixar o IPCA abaixo do teto da meta em 2016. Para 2017, a mediana das estimativas para os preços administrados permaneceu em 5,50% - há quatro semanas estava em 5,73%.
Na última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada no início deste mês, o Banco Central informou que projeta uma alta de 6,8% nos preços administrados em 2016, ante uma previsão anterior de elevação de 5,8%.
Entre outros fatores, essa projeção considera reajuste médio de 19,0% nas tarifas de água e esgoto, de 12,8% nos preços dos medicamentos e redução de 3,2% nos preços da energia elétrica. Para 2017, a expectativa apresentada é de uma alta de 5,0%.
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