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Economia

- Publicada em 25 de Maio de 2016 às 20:53

Microsoft corta 1.850 empregos e reduz a unidade de celulares

Com vendas cada vez mais em queda, a Microsoft anunciou nesta quarta-feira (25) que vai reduzir drasticamente o seu negócio de smartphones, o que vai provocar o corte de 1.850 funcionários e mais uma baixa contábil, desta vez de US$ 950 milhões.
Com vendas cada vez mais em queda, a Microsoft anunciou nesta quarta-feira (25) que vai reduzir drasticamente o seu negócio de smartphones, o que vai provocar o corte de 1.850 funcionários e mais uma baixa contábil, desta vez de US$ 950 milhões.
Na prática, a medida foi vista por analistas como uma saída da companhia do segmento para consumidores finais --oficialmente, a empresa diz que vai "simplificar" esse braço do negócio, comprado da finlandesa Nokia por US$ 7,2 bilhões em 2014.
A maioria das demissões vai ocorrer na Finlândia, onde ainda trabalhavam as equipes de design e fabricação da empresa.
A Microsoft já havia cortado 7.800 pessoas e feito uma baixa contábil de US$ 7,6 bilhões relacionada ao seu negócio de celulares. Ou seja, o valor já ultrapassou bastante o valor original da compra.
Quando o negócio foi feito, a Nokia já era uma companhia decadente --antes líder de fabricação dos "feature phones", os celulares básicos, a empresa havia perdido o bonde dos smartphones, setor dominado por nomes como Apple e Samsung.
A expectativa era que a Microsoft conseguisse usar sua experiência na fabricação de software para reerguer a gigante. O Windows 10, por exemplo, foi desenvolvido para funcionar em todos os aparelhos, de computadores a telefones inteligentes.
Mas a aposta nunca deu certo. No primeiro trimestre deste ano, menos de 1% dos smartphones vendidos no mundo tinham o Windows, uma queda considerável frente os 2,5% do mesmo período do ano anterior.
A empresa vai seguir oferecendo suporte aos smartphones de marca Lumia.
"Estamos concentrando nossos esforços em telefonia onde temos diferencial", disse o presidente-executivo da empresa, Satya Nadella.
O recado foi entendido como um sinal de que a Microsoft vai se concentrar no mercado corporativo.
Folhapress
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