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Economia

- Publicada em 25 de Maio de 2016 às 09:04

Cobre opera em alta, após dado positivo dos EUA e com avanço do petróleo

Agência Estado
O cobre opera em alta na manhã desta quarta-feira (25), após sinais positivos da economia dos Estados Unidos apoiarem os preços. O país divulgou ontem um dado forte do setor imobiliário, o que pode ser um indicativo de mais demanda pelo metal básico.
O cobre opera em alta na manhã desta quarta-feira (25), após sinais positivos da economia dos Estados Unidos apoiarem os preços. O país divulgou ontem um dado forte do setor imobiliário, o que pode ser um indicativo de mais demanda pelo metal básico.
Às 8h30min (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,3%, a US$ 4.614 a tonelada na London Metal Exchange. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho avançava 0,83%, a US$ 2,0835 a libra-peso, às 8h49.
Ontem, foi informado que as vendas de moradias novas dos EUA cresceram ao ritmo mais forte em oito anos em abril. As vendas de moradias novas tiveram crescimento de 16,6% em abril ante o mês anterior, o que superou a previsão dos analistas.
As vendas de casas novas mostram um cenário positivo para a economia dos EUA, afirmou a corretora SP Angel em nota. Com isso, o cenário pode ser forte o suficiente para impulsionar a demanda pelo metal.
Os EUA é o segundo maior consumidor global de cobre, atrás apenas da China, portanto os preços do metal são em geral sensíveis aos dados econômicos do país.
Além disso, o avanço do petróleo nesta manhã também beneficia o cobre, já que as duas commodities são muitas vezes negociadas em conjunto, com maior peso para o petróleo. Outro fator é o dólar mais fraco ante algumas moedas - o índice para o dólar recuava levemente, nesta manhã. Com isso, o metal se torna mais barato para os detentores de outras divisas.
Ainda assim, as preocupações com as exportações de cobre da China em abril, em um mercado com demanda ainda modesta, não devem ajudar a impulsionar os preços. "Isso poderia inicialmente impedir qualquer recuperação digna de nota do preço do cobre, especialmente com investidores especuladores que também continuam a sair do cobre", afirmou o Commerzbank. Segundo o banco, as estatísticas da LME mostram que as posições compradas foram reduzidas na última semana pela terceira semana consecutiva.
A maioria dos outros metais básicos operava em baixa na LME. O alumínio operava em queda de 0,5%, a US$ 1.548 a tonelada, o zinco estava estável, a US$ 1.829 a tonelada, o níquel caía 0,4%, a US$ 8.360 a tonelada, o chumbo recuava 0,4%, a US$ 1.643 a tonelada, e o estanho tinha queda de 0,5%, a US$ 15.595 a tonelada.
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