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Economia

- Publicada em 25 de Maio de 2016 às 08:27

Bolsas asiáticas sobem com otimismo sobre EUA, mas yuan pressiona ações na China

Agência Estado
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira (26), após dados positivos dos EUA reforçarem a confiança na maior economia do mundo e impulsionadas também por ganhos recentes do petróleo. Na China, porém, os mercados recuaram levemente em meio a preocupações com o yuan.
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira (26), após dados positivos dos EUA reforçarem a confiança na maior economia do mundo e impulsionadas também por ganhos recentes do petróleo. Na China, porém, os mercados recuaram levemente em meio a preocupações com o yuan.
A demanda por ações na região asiática ganhou força após o forte desempenho das bolsas em Nova Iorque, que ontem saltaram entre 1,2% e 2% após um indicador mostrar que as vendas de moradias nos EUA subiram no ritmo mais forte em mais de oito anos em abril.
O dado do setor imobiliário ajudou a reduzir temores de que a economia dos EUA talvez não estivesse suficientemente sólida para assimilar um novo aumento de juros, possibilidade que autoridades do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) vêm sugerindo desde a semana passada. Vários dirigentes do Fed afirmam que há chances de a instituição voltar a elevar juros em meados do ano, talvez já na reunião de junho.
A recuperação do petróleo ontem e na madrugada de hoje, após quatro sessões consecutivas de perdas, também ajudou a alimentar o apetite por risco.
Hong Kong liderou os ganhos na Ásia, com salto de 2,71% no índice Hang Seng, a 20.368,05 pontos, graças ao avanço dos papéis de energia. Em Tóquio, o Nikkei subiu 1,57%, a 16.757,35 pontos, enquanto em Seul, o sul-coreano Kospi avançou 1,18%, a 1.960,51 pontos, e em Taiwan, o Taiex registrou alta de 1,2%, a 8.396,30 pontos, atingindo o maior nível neste mês, em meio a ganhos de mais de 2% em ações de tecnologia. No mercado filipino, o PSEi subiu 1,5% em Manila, a 7.463,95 pontos.
Entre os mercados chineses, o índice Xangai Composto caiu 0,2%, a 2.815,09 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto também recuou 0,2%, a 1.800,23 pontos. O tom negativo prevaleceu após o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) orientar hoje o yuan ao menor nível em mais de cinco anos ante o dólar por meio da chamada taxa de paridade, uma referência diária que baliza os negócios no câmbio. O gesto do PBoC gerou temores de que a moeda chinesa venha a se desvalorizar significativamente.
Na Oceania, a bolsa australiana foi também influenciada pela interpretação positiva da economia dos EUA. O S&P/ASX 200, que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, avançou 1,5%, a 5.372,50 pontos.
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