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Economia

- Publicada em 24 de Maio de 2016 às 18:27

Cemig esclarece: nível de sobrecontratação considera projeção de crescimento

Agência Estado
A Cemig está com um nível de sobra de energia contratada em sua distribuidora de 5,4%. Como a concessionária pode repassar para a tarifa o custo com compra de energia de até 105% de suas necessidades, está exposta em apenas 0,4%. "Estamos em posição confortável na comparação com as demais", disse o diretor Comercial da companhia, Evandro Leite Vasconcelos, durante encontro com analistas e investidores que acontece na tarde de hoje, em Belo Horizonte.
A Cemig está com um nível de sobra de energia contratada em sua distribuidora de 5,4%. Como a concessionária pode repassar para a tarifa o custo com compra de energia de até 105% de suas necessidades, está exposta em apenas 0,4%. "Estamos em posição confortável na comparação com as demais", disse o diretor Comercial da companhia, Evandro Leite Vasconcelos, durante encontro com analistas e investidores que acontece na tarde de hoje, em Belo Horizonte.
Ele esclareceu que o nível de sobrecontratação de 105,4% previsto para 2016 leva em consideração a projeção de crescimento de mercado e que a possibilidade de o patamar ficar em 101% inclui a possível renegociação de contratos com geradores que estão com obras de usinas em atraso. "A perspectiva é que fiquemos em 101%" de contratação, disse, considerando no cálculo a postergação de parte dos contratos.
Para o ano que vem, Vasconcelos indicou que a companhia está "ligeiramente sobrecontratada". A maior exposição está prevista para 2019, quando o nível de sobra de energia da estatal mineira chega a 14%, "Mas as demais distribuidoras estarão em 20% e a solução que deve ser encontrada para elas também deve resolver a nossa situação", disse.
Com a retração do mercado consumidor desde o ano passado e a necessidade de contratar energia com anos de antecedência, boa parte das distribuidoras do País estão enfrentando o problema da sobrecontratação. Estimativas de mercado apontam para uma média de 10% a 13% de sobra de energia em relação ao consumo esperado para este ano. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já determinou algumas medidas para mitigar o problema, como a permissão para que distribuidoras e geradoras com usinas atrasadas negociem bilateralmente a postergação dos contratos. As alternativas, porém, não resolveram todo o problema e governo e empresas estão discutindo outras medidas.
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