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Economia

- Publicada em 24 de Maio de 2016 às 17:26

Continuidade da melhoria da confiança do consumidor dependerá de medidas, diz FGV

Agência Estado
A sustentação da confiança do consumidor após o avanço de 3,5 pontos em maio ante abril vai depender das medidas adotadas pelo governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB), avaliou nesta terça-feira, 24, a economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem do Consumidor da Fundação Getulio Vargas (FGV). Por enquanto, a euforia das famílias com o futuro da economia e até do emprego pode acabar apenas no plano das expectativas, alertou. "A continuidade da melhoria (da confiança) vai depender muito do que vai acontecer nos próximos meses", frisou Viviane.
A sustentação da confiança do consumidor após o avanço de 3,5 pontos em maio ante abril vai depender das medidas adotadas pelo governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB), avaliou nesta terça-feira, 24, a economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem do Consumidor da Fundação Getulio Vargas (FGV). Por enquanto, a euforia das famílias com o futuro da economia e até do emprego pode acabar apenas no plano das expectativas, alertou. "A continuidade da melhoria (da confiança) vai depender muito do que vai acontecer nos próximos meses", frisou Viviane.
Hoje, a FGV anunciou que a melhora da confiança do consumidor foi puxada pelo maior otimismo das famílias com a economia nos próximos seis meses. Esse indicador avançou 14,4 pontos, para 100,4 pontos. Além disso, a perspectiva para emprego subiu 13,9 pontos, para 88,8 pontos, o maior nível desde outubro de 2014.
Viviane ponderou que se sabe que "as coisas não acontecem nessa rapidez". "Temos de relativizar os resultados", disse, acrescentando que "a situação não se reverte tão rápido assim e que não há sinal de que haverá aquecimento da economia no curto prazo".
Alguns indícios de que o aumento da confiança neste mês foi mais subjetivo são que a percepção sobre a economia atual continua ruim, a confiança segue abaixo dos 100 pontos (um cenário desfavorável) e as avaliações sobre a situação financeira e sobre a intenção de compra de bens duráveis tiveram avanços mais moderados.
Os sinais da economia real estão ainda mais duros. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) em 12 meses ficou em 9,62% em maio, bem longe do teto da meta perseguida pelo governo (6,5%). O indicador é considerado uma prévia da inflação oficial. A taxa de desemprego, por sua vez, atingiu 10,9% no primeiro trimestre, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, e especialistas dizem que a tendência é aumentar ainda mais até o fim do ano.
"Isso (euforia) normalmente acontece, é um período que as pessoas chamam de lua-de-mel. Mas ainda é muito cedo. Quando a sondagem foi feita, não havia nenhuma medida do governo."
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