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Consumo

- Publicada em 24 de Maio de 2016 às 17:07

Índice de endividados cai, mas inadimplência cresce

Consumidores chegam a ter que quitar 20 dívidas diferentes

Consumidores chegam a ter que quitar 20 dívidas diferentes


LUCIANA RADICIONE/ESPECIAL/JC
O percentual de famílias endividadas no País ficou em 58,7% em maio deste ano, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A taxa é menor do que a de abril deste ano (59,6%) e de maio do ano passado (62,4%). É também o resultado mais baixo desde fevereiro de 2015 (57,8%).
O percentual de famílias endividadas no País ficou em 58,7% em maio deste ano, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A taxa é menor do que a de abril deste ano (59,6%) e de maio do ano passado (62,4%). É também o resultado mais baixo desde fevereiro de 2015 (57,8%).
A economista da CNC Marianne Hanson acredita que os consumidores estão mais cautelosos e que o fator aliado a dificuldade de acesso ao crédito reflete na diminuição do endividamento. "No início do ano, os consumidores têm um gasto maior e muitos acabam recorrendo a alguma linha de crédito. Mas o que estamos observando é que eles estão muito receosos e adiando ao máximo a compra de bens duráveis, por exemplo, que são os produtos mais ligados ao financiamento e só decidem por essa opção quando é realmente necessário."
Por outro lado, a inadimplência cresceu em maio deste ano, já que o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso passou de 23,2% em abril deste ano para 23,7% neste mês. A taxa de maio deste ano também é superior àquela observada em maio de 2015 (21,1%). O índice de famílias que não terão condições de pagar suas contas também cresceu e chegou a 9% em maio deste ano. Em abril, a taxa havia ficado em 8,2% e, em maio do ano passado, em 7,4%.
As famílias que se consideram muito endividadas chegaram a 14,9% do total de pessoas com dívidas no País, maior percentual desde dezembro de 2011 (15,4%). A média do tempo com pagamento em atraso ficou em 62,6 dias.

Confiança do consumidor cresce 3,5 pontos em maio, mostra FGV

 eco inadimplência endividamento calote crédito Luciana Radicione Especial JC

eco inadimplência endividamento calote crédito Luciana Radicione Especial JC


LUCIANA RADICIONE/ESPECIAL/JC
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 3,5 pontos em maio, ao passar de 64,4 para 67,9 pontos. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), pela primeira vez desde dezembro de 2013, o consumidor não está pessimista em relação à evolução da economia nos meses seguintes. O índice de maio reverte os resultados negativos de 2,7 pontos de abril e 1,4 de março. As informações são da Agência Brasil.
"Embora a alta do ICC somente compense a queda dos dois meses anteriores, houve expressiva melhora das expectativas em maio e, pela primeira vez desde dezembro de 2013, o consumidor não está pessimista em relação à evolução da economia nos meses seguintes", explicou a coordenadora da Sondagem do Consumidor, a economista da FGV Viviane Seda Bittencourt.
Na avaliação da economista, os números foram influenciados pelo processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff. "O aumento deve-se ao desfecho da primeira fase do processo de impeachment, que alterou positivamente o humor de uma parcela dos consumidores, talvez em função da percepção de redução das incertezas."
O resultado do mês tem como destaque a melhora das perspectivas em relação aos meses seguintes, com o Índice de Expectativas (IE), que avançou 5,3 pontos de abril para maio - maior alta desde outubro de 2011, quanto o índice subiu 6,2 pontos. Com a alta, o IE atingiu 71,1 pontos, o maior desde junho de 2015 (73,1). O Índice da Situação Atual (ISA) teve resultado positivo, apesar de menor: 0,8 ponto, atingindo 65,5 pontos.
Segundo a FGV, entre os quesitos que integram o ICC, a maior contribuição para a alta no mês foi dada pelo indicador que mede o otimismo com relação à economia nos meses seguintes, que subiu 14,4 pontos ao passar de 86 para 100,4 pontos, o melhor resultado desde dezembro de 2013 (100,4). A parcela de consumidores projetando melhora avançou de 20% para 29,9%; enquanto a dos que preveem piora recuou de 35,2% para 24,4%.
Em relação ao momento presente, o Índice de Confiança do consumidor mostra alta de 2,7 pontos em maio no indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores em relação à situação financeira da família. Segundo a FGV, o resultado reflete certa acomodação após o indicador ter recuado nos dois meses anteriores e atingido o mínimo histórico em abril, ao descer a 56,9 pontos.

IPC-S, em três de sete capitais, sobe em maio

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu em três das sete capitais pesquisadas na terceira quadrissemana de maio em relação à primeira leitura do mês, divulgou a instituição nesta terça-feira. No geral, o IPC-S avançou de 0,67% para 0,68% entre os dois períodos.
Por região, o IPC-S apresentou acréscimo na taxa de variação de preços em Salvador (de 0,75% para 0,92%), Belo Horizonte (de 0,51% para 0,69%) e Recife (de 0,57% para 0,67%).
O IPC-S desacelerou em Brasília (de 0,75% para 0,53%), Porto Alegre (de 0,84% para 0,74%) e São Paulo (de 0,57% para 0,56%). O indicador registrou alta de 0,71% no Rio de Janeiro, mesma taxa do período anterior.