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Economia

- Publicada em 24 de Maio de 2016 às 12:22

Exportações gaúchas recuam em volume, preço e receita em abril

Vendas de celulose e papel foram destaque positivo

Vendas de celulose e papel foram destaque positivo


TECON/DIVULGAÇÃO/JC
As exportações gaúchas recuaram em todos os indicadores monitorados pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). O fluxo teve queda de 20,3% no valor, de 10,9% em volume e de 106% em preço em abril. A receita foi US$ 334,8 milhões menor que o mesmo mês de 2015.
As exportações gaúchas recuaram em todos os indicadores monitorados pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). O fluxo teve queda de 20,3% no valor, de 10,9% em volume e de 106% em preço em abril. A receita foi US$ 334,8 milhões menor que o mesmo mês de 2015.
As vendas das empresas gaúchas somaram US$ 1,312 bilhão no mês, o que colocou o Estado na quinta posição no ranking nacional, atrás de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná. O Estado respondeu por 8,5% das exportações. O fluxo geral do País cresceu em valor (1,4%) e volume (17,1%). Segundo a FEE, o desempenho local contrastou com o rumo do País. A principal razão foi o embarque menor de soja em grão, que foi US$ 293,8 milhões menor, ou -28,9% em valor, -21,2% em volume e -9,9% em preço.
A antecipação das vendas da soja e a consequente redução de seus estoques, na esteira da alta do dólar, ajudam a explicar esse desempenho. Os embarques da soja em abril alcançaram 1,161 milhão de toneladas, um resultado de -US$ 233,4 milhões. “Mesmo com o forte recuo, foi o segundo melhor abril da história (atrás apenas do ano anterior) em termos de volume embarcado do grão, com o mesmo contribuindo com 31,1% das exportações gaúchas e com 56,4% das exportações de produtos básicos”, explica o pesquisador em economia da FEE, Tomás Torezani.
O economista espera que nos próximos meses ocorra crescimento dos embarques, como efeito da safra recorde de 2015/2016. “Se olharmos para o quadrimestre deste ano, a soja em grãos, o trigo e o farelo de soja foram os principais responsáveis pelo recuo que já chega a US$ 619,4 milhões (-13,1%) em relação ao mesmo período do ano anterior”, ampliou Torezani.
Os produtos semimanufaturados e manufaturados registraram crescimento em volume em abril (1,7% e 9,4%, respectivamente). Cresceu quantidade, mas os preços médios caíram 7,8% (semi) e 13,1% (manufaturados), o que gerou uma receita menor em dólar, de 6,2% e 4,9%, respectivamente. O menor fluxo de negócios com produtos básicos provocou contração nas exportações totais, recuando de 61,7% (US$ 1,016 bilhão), em 2015, para 55% (US$ 722,1 milhões) em 2016. Os itens manufaturados contribuíram com 36,5% (US$ 478,5 milhões) e os semimanufaturados com 7,8% (US$ 102 milhões) em 2016. Os destaques positivos, segundo a FEE, continuam a ser as vendas de celulose para a China (alta de US$ 70,1 milhões) e retomada de automóveis para a Argentina (avanço de US$ 24,6 milhões) e polímeros plásticos (alta de US$ 23,8 milhões) para os Estados Unidos.
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