Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 22 de Maio de 2016 às 18:20

G-7 deve evitar desvalorização cambial para obter vantagens competitivas

As sete economias mais ricas do mundo reafirmaram a promessa de evitar desvalorizar suas moedas para obter vantagens competitivas. O compromisso foi firmado no final da reunião do G-7 e divulgada, em comunicado, pelo ministério das finanças do Japão. Os ministros das finanças e presidentes de bancos centrais do grupo, que reúne as sete economias mais industrializadas do mundo, "reafirmaram a existência no G-7 de acordos cambiais, incluindo a não busca por alvos", informava o comunicado.
As sete economias mais ricas do mundo reafirmaram a promessa de evitar desvalorizar suas moedas para obter vantagens competitivas. O compromisso foi firmado no final da reunião do G-7 e divulgada, em comunicado, pelo ministério das finanças do Japão. Os ministros das finanças e presidentes de bancos centrais do grupo, que reúne as sete economias mais industrializadas do mundo, "reafirmaram a existência no G-7 de acordos cambiais, incluindo a não busca por alvos", informava o comunicado.
Durante os dois dias de encontro dos líderes na cidade de Sendai, no Japão, os membros sublinharam a importância de todos os países evitarem a desvalorização competitiva, segundo o documento. O grupo, contudo, concordou que "o excesso de volatilidade e movimentos desordenados do câmbio podem trazer implicações adversas para a estabilidade econômica e financeira".
O G-7 sinalizou ainda, segundo o comunicado, a cautela em relação a uma economia mundial moderada, dizendo que "incertezas em relação às perspectivas mundiais têm crescido". O grupo também destacou que observa riscos na expansão mundial, o que inclui "o choque da potencial saída do Reino Unido da União Europeia".
O presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, reiterou que os bancos centrais das sete nações que compõem o G-7 concordaram em orientar suas políticas monetárias de maneira consistente. "Falando sobre política monetária, eu acredito que nós confirmamos que deve ser consistente com o mandato dos bancos centrais e continuará a suportar as atividades econômicas e estabilidade de preços", disse Kuroda, em coletiva de imprensa junto com o Ministro das Finanças Taro Aso.
Na sexta-feira passada, o dólar fechou em queda ante o real. O ganho de 2,23% acumulado nas duas últimas sessões, quando a moeda norte-americana reagiu à indicação da ata do Federal Reserve (Fed, banco central americano), estimulou as vendas. No mundo, o apetite por risco se recuperou, trazendo altas às bolsas americanas e queda do dólar frente às moedas de países emergentes. Segundo operadores, o "efeito Fed" acabou sendo amenizado.
Assim, o dólar encerrou a sexta-feira cotado a R$ 3,5234, com queda de 1,23% no mercado à vista. Já a BM&FBovespa encerrou o pregão em queda pelo quarto dia seguido, e a sexta-feira foi a mais fraca de negócios em relação à média do mês. O Ibovespa fechou na mínima, aos 49.722,74 pontos (-0,82%). Na semana, o Ibovespa recuou 4,02%.
Segundo analistas, passado o turbilhão político que conduziu os negócios nos últimos meses, os agentes econômicos aguardam por novidades do novo governo.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO