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Economia

- Publicada em 20 de Maio de 2016 às 19:04

Petróleo fecha em queda, influenciado pelo dólar

Agência Estado
O preço do petróleo registrou nova queda na sessão desta sexta-feira (20), a terceira consecutiva. Os investidores estão de olho no dólar e nas informações que impactam o abastecimento da commodity, como a retomada das exportações pela Líbia, o incêndio no Canadá e os ataques na Nigéria.
O preço do petróleo registrou nova queda na sessão desta sexta-feira (20), a terceira consecutiva. Os investidores estão de olho no dólar e nas informações que impactam o abastecimento da commodity, como a retomada das exportações pela Líbia, o incêndio no Canadá e os ataques na Nigéria.
Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para julho caiu 0,18% (-US$ 0,09), para US$ 48,72 o barril. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para julho fechou em queda de 0,26% (- US$ 0,53), a US$ 48,41. Hoje foi o último dia de operação do contrato de petróleo de junho, que fechou em queda de 0,85% (-US$ 0,41), cotado a US$ 47,75.
O fortalecimento do dólar ante moedas rivais contribuiu para a queda do petróleo hoje. Uma moeda mais forte significa que a commodity se torna mais cara para o comprador, o que torna o produto menos atraente.
Outro fator que pode ter influenciado as perdas da commodity foi o anúncio de que a Líbia retomou as exportações em um terminal que era palco de uma disputa entre os grupos que buscam controlar o setor. A retomada das exportações ocorre após a National Oil e a nova companhia de petróleo do leste do país chegarem a um acordo para encerrar o bloqueio. O porto estava fechado há 17 dias.
Apesar das quedas nos últimos dias, o petróleo acumula alta de mais de 3% no mês de maio, impulsionado, principalmente, pela interrupção da produção de petróleo em algumas áreas. A visão do mercado é que essa quebra ajudou a combater a saturação que vem contaminando o setor há quase dois anos.
No Canadá, o incêndio que atinge a província de Alberta afetou a produção de petróleo em 1,4 milhão de barris por dia, segundo Jason Gammel, um analista do banco de investimentos Jefferies. Segundo ele, confrontos na Nigéria e na Líbia também reduziram a produção em 500 mil barris.
"Um número crescente de operadores de mercado veem o petróleo se reequilibrando e a atual rodada de cortes inesperados na produção está acelerando esse processo", disse Dominick Chirichella, analista do Instituto de Gestão de Energia.
No entanto, com os preços em níveis que tornariam a produção de petróleo possível para algumas empresas menores, a contagem de sondas pode começar a subir em breve. Isso pode fazer com que os preços voltem a cair.
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