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Economia

- Publicada em 20 de Maio de 2016 às 18:24

Bolsa e Cetip aprovam fusão com acionistas e agora aguardam aval de reguladores

Agência Estado
A fusão entre BM&FBovespa e Cetip avançou com as aprovações por parte dos acionistas em assembleias realizadas nesta sexta-feira (20). Depois desse importante passo, as companhias aguardam agora o aval dos órgãos reguladores para poderem iniciar a integração e criar uma empresa de mais de R$ 40 bilhões em valor de mercado.
A fusão entre BM&FBovespa e Cetip avançou com as aprovações por parte dos acionistas em assembleias realizadas nesta sexta-feira (20). Depois desse importante passo, as companhias aguardam agora o aval dos órgãos reguladores para poderem iniciar a integração e criar uma empresa de mais de R$ 40 bilhões em valor de mercado.
Ambas companhias realizaram roadshows ao longo das últimas semanas com os acionistas, trabalho que se refletiu em quóruns superiores a dois terços necessários para que as assembleias pudessem ocorrer em primeira convocação. Em ambos os casos, um pouco mais de 70% da base acionária aprovou a operação.
Agora as companhias devem se debruçar para a aprovação da fusão na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central (BC) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Semana passada o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, disse que as empresas já realizaram os primeiros encontros com os órgãos e os classificou como positivos. Para especialistas, a baixa sobreposição dos negócios entre bolsa e Cetip deve facilitar o sinal verde para a fusão por parte do órgão antitruste.
Antes das aprovações, a BM&FBovespa já se adiantou na estrutura do seu financiamento para arcar com a fusão, que custará R$ 12 bilhões, cerca de R$ 8 bilhões em dinheiro e o restante em ações.
Para garantir, a bolsa, inclusive, contratou linhas de financiamentos stand-by com um consórcio de bancos de R$ 2,5 bilhões, mas a intenção é não utilizá-la, mas sim acessar o mercado de capitais para uma captação definitiva e mais estruturada, mais perto da data da liquidação da operação - o que só ocorrerá após todas as aprovações regulatórias.
A maior parte do valor necessário para pagar a transação já está no caixa da empresa e foi obtido após a venda integral da participação que a BM&FBovespa detinha na bolsa de Chicago, a CME. Com isso, já estão garantidos cerca de R$ 5,5 bilhões. Outro montante entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão virá da geração de caixa até a liquidação.
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