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Inovação

- Publicada em 29 de Maio de 2016 às 22:59

CPqD e Taggen criam primeiro beacon nacional

Prado diz que produto que está sendo criado terá um custo até 50% menor

Prado diz que produto que está sendo criado terá um custo até 50% menor


TAGGEN/DIVULGAÇÃO/JC
O beacon, sistema que utiliza a tecnologia Bluetooth Low Energy para detectar a proximidade de outros dispositivos e transmitir um número identificador único, é estratégico para habilitar o desenvolvimento de soluções de Internet das Coisas (IoT). E, no que depender da Unidade Embrapii CPqD e da Taggen, o Brasil está perto de ter a sua primeira versão desse produto com tecnologia 100% nacional. Mais do que isso: com funcionalidades inovadoras que ainda não podem ser encontradas nos produtos existentes no mercado, como a inclusão de sensores que permitam um uso mais sofisticado pelas empresas.
O beacon, sistema que utiliza a tecnologia Bluetooth Low Energy para detectar a proximidade de outros dispositivos e transmitir um número identificador único, é estratégico para habilitar o desenvolvimento de soluções de Internet das Coisas (IoT). E, no que depender da Unidade Embrapii CPqD e da Taggen, o Brasil está perto de ter a sua primeira versão desse produto com tecnologia 100% nacional. Mais do que isso: com funcionalidades inovadoras que ainda não podem ser encontradas nos produtos existentes no mercado, como a inclusão de sensores que permitam um uso mais sofisticado pelas empresas.
Os beacons nacionais serão desenvolvidos em Campinas (SP) e sairão de fábrica com a homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). "A comunicação com smartphones abre a possibilidade de inúmeras aplicações para essa tecnologia", observa Alberto Pacifico, da gerência de Desenvolvimento de Dispositivos e Sensores do CPqD.
O diretor de tecnologia da Taggen, Mário Prado, explica que o produto que está sendo criado terá um custo até 50% menor que o do importado e uma comunicação via protocolo aberto, padrão bluetooth.
"Hoje em dia, não existe produto confiável e a preço acessível no mercado brasileiro. Por isso, essa será uma grande conquista para o País" afirma. A empresa é especializada em projetos e soluções baseadas na tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID, na sigla em inglês).
Os desenvolvedores envolvidos no projeto estão trabalhando para criar uma plataforma de serviços utilizando a tecnologia de beacons. Na primeira fase, estes dispositivos emitirão dados para serem usados em aplicações de rastreabilidade, com foco principalmente nas áreas de logística e marketing.
No varejo, as companhias podem colocar beacons nos produtos, como as roupas, por exemplo. Quando o consumidor se aproxima, o celular capta o sinal dos sensores, identifica qual produto está gerando interesse e passa a oferecer mais informações para estimular a compra. Se uma pessoa programou que gosta de café, pode ser avisada sobre promoções que estejam acontecendo sempre que passar em frente a uma cafeteria que esteja trabalhando com essa tecnologia.
A expectativa é que essa primeira versão esteja pronta até outubro. Mas a Taggen e o CPqD querem ir além. O beacon tradicional envia a sua identificação via bluetooth de tempos em tempos, para informar aos outros dispositivos que está ali. No caso desse produto que está sendo criado, uma das inovações será o acréscimo de algumas extensões ao padrão criado pela Apple e pelo Google.
É a segunda etapa do projeto, prevista para ser lançada no início de 2017. Prado conta que a meta já é adicionar sensores e, assim, transmitir outras informações, como temperatura, velocidade, pressão, altitude e luminosidade. "Isso abre uma grande oportunidade de uso pela indústria, como data centers e empresas de transporte de produtos em câmara fria", exemplifica.
Além da produção dos beacons, a Unidade Embrapii CPqD e a Taggen oferecerão suporte técnico e tecnológico às empresas brasileiras, tanto em software quanto em serviços. Como essa é uma tecnologia nova, a ideia é orientar as companhias sobre todas as possibilidades de uso.

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