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Economia

- Publicada em 23 de Maio de 2016 às 21:28

Empresas vão investir mais de US$ 900 bilhões em digitalização

Tomasini diz que o processo será benéfico para todas as indústrias

Tomasini diz que o processo será benéfico para todas as indústrias


PAULA RUIZ/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
As empresas brasileiras ainda são pouco digitalizadas. Apenas 9%, segundo o Relatório Indústria 4.0: a Digitalização como Vantagem Competitiva, realizado pela PwC, tem um alto grau de integração de cadeias de valor de produtos ou serviços em tempo real por meio de plataformas digitais. Sem falar na baixa adoção de ferramentas como cloud computing, mobilidade, Big Data e redes sociais.
As empresas brasileiras ainda são pouco digitalizadas. Apenas 9%, segundo o Relatório Indústria 4.0: a Digitalização como Vantagem Competitiva, realizado pela PwC, tem um alto grau de integração de cadeias de valor de produtos ou serviços em tempo real por meio de plataformas digitais. Sem falar na baixa adoção de ferramentas como cloud computing, mobilidade, Big Data e redes sociais.
Mas esse cenário deve mudar, e a projeção é que, até 2020, chegue a 72%. "Os CEOs estão cada vez mais conscientes de que essas tecnologias serão impulsionadoras de uma grande mudança dos seus negócios", comenta o diretor da PwC Brasil, Norberto Tomasini.
Essa percepção maior dos gestores deve levar a medidas para alavancar a adoção dessas novas soluções no Brasil. Pelo menos é o que aponta o estudo. Nos próximos cinco anos, 21% dos players nacionais preveem investir pelo menos 6% das receitas em digitalização. No mundo, 43% das companhias planejam ter esse nível de investimento. Juntas, as corporações que participaram desse estudo global - 2 mil respondentes de 26 países - devem investir US$ 907 bilhões por ano em digitalização até 2020.
Os números mostram que o nível de investimento nessa área pelos players brasileiros ainda é muito baixo em relação à média global, porém, pelo menos em otimismo, as empresas brasileiras estão à frente. Entre os entrevistados, 63% esperam retorno em dois anos; enquanto que globalmente são 55%. Quase 70% das operações locais esperam ter ganhos de eficiência acima de 10%; 64% esperam ter redução de custos na casa dos dois dígitos; e 57% delas, aumento de receita na mesma grandeza.
Tomasini observa que a digitalização no mundo encontra-se em diferentes fases. Os Estados Unidos, de fato, lideram esse movimento. Já entre os segmentos econômicos, o varejo é um dos mais avançados, já que tem adotado com mais agilidade essas novas tecnologias para fidelizar os clientes, aumentar as vendas e reduzir custos. O setor leva vantagem por estar mais próximo dos usuários finais e, dessa forma, conseguir gerenciar essas ações e seus retornos mais de perto. Mas isso não é regra. "Todas as indústrias poderão se beneficiar da digitalização. Na Austrália, por exemplo, o nosso Experience Center local criou uma mina do futuro, que não precisa de pessoas para funcionar", exemplifica.
Atenta a todas essas transformações, a PwC vem investindo pesado nesse segmento. Há quatro anos, criou a PwC Digital, que faturou cerca de US$ 1 bilhão em 2015 só com marketing digital. Para turbinar essa área, investiu em 11 aquisições de operações que pudessem encorpar o seu portfólio de serviços. Entre os clientes da PwC Digital hoje estão o Google e a Lego.
Para reforçar essa atuação no Brasil, a empresa inaugura, em São Paulo, o primeiro Experience Center da América Latina, e o sétimo do mundo. "Queremos mostrar a nossa jornada nessa área de digitalização para os clientes", conta Tomasini.
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