O desemprego no primeiro trimestre do ano no País ficou em 10,9%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa subiu em todas as grandes regiões do País no período frente ao mesmo período de 2015. No Rio Grande do Sul, o indicador foi de 7,5%.
No Sul, a taxa saiu de 5,1% a 7,3%, no Nordeste, subiu de 9,6% para 12,8%, no Sudeste, passou de 8% a 11,4%, no Norte, de 8,7% para 10,5%, e no Centro-Oeste, de 7,3% para 9,7%. No quarto trimestre de 2015, as taxas tinham ficado em 10,5% no Nordeste, 9,6% no Sudeste, 8,6% no Norte, 7,4% no Centro-Oeste e 5,7% no Sul.
Entre as unidades da federação, as maiores taxas de desocupação no primeiro trimestre foram registradas na Bahia (15,5%), Rio Grande do Norte (14,3%) e Amapá (14,3%). As menores taxas eram as de Santa Catarina (6,0%) e Rondônia (7,5%), além da gaúcha.
O nível de ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) ficou em 54,7% para o Brasil. No Estado, foi de 59,8%. Mais da metade (53,6%) dos desocupados no País têm Ensino Médio completo.
No primeiro trimestre deste ano, a mão de obra feminina representava 50,8% dos desocupados. Apenas na região Nordeste o percentual de mulheres na população desocupada (48,9%) foi inferior ao de homens. Já a maior participação das mulheres dentre os desocupados foi observada na região Sul (54,4%).