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Economia

- Publicada em 18 de Maio de 2016 às 14:59

Apple se volta para a Índia para crescer, diante da desaceleração da China

Cook busca avançar nas propostas da Apple de abrir suas próprias lojas e vender telefones de segunda mão

Cook busca avançar nas propostas da Apple de abrir suas próprias lojas e vender telefones de segunda mão


JUSTIN SULLIVAN/AFP/JC
Agência Estado
O executivo-chefe da Apple, Tim Cook, visita a Índia nesta semana, em busca de mais mercado para a gigante do setor de tecnologia. A intenção da companhia é fazer do país sua próxima China, mas a formula que funcionou tão bem entre os chineses pode não ser fácil de repetir.
O executivo-chefe da Apple, Tim Cook, visita a Índia nesta semana, em busca de mais mercado para a gigante do setor de tecnologia. A intenção da companhia é fazer do país sua próxima China, mas a formula que funcionou tão bem entre os chineses pode não ser fácil de repetir.
Cook busca avançar nas propostas da Apple de abrir suas próprias lojas e vender telefones de segunda mão. Nesta quarta-feira, a companhia divulgou planos para abrir no início de 2017 um centro em Bangalore, uma cidade no sul indiano que abriga muitas startups e funcionários do setor de tecnologia, para encorajar o desenvolvimento de aplicativos para seu software iOS, usado em seus aparelhos como o iPhone e o iPad.
Os consumidores indianos, porém, têm renda disponível significativamente menor que os chineses. A produção econômica per capita na Índia atualmente é 31% menor que a da China era há uma década. O analista Tarun Pathak, sediado em Nova Délhi e que trabalha para a companhia de pesquisa em tecnologia Counterpoint, afirmou que a adoção do iPhone na Índia deve ser bem mais lenta que na China, já que a renda disponível para a classe média ainda é menor em comparação com os chineses.
Cook se reunirá com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. Uma fonte disse que o executivo busca avançar com a proposta de reformar e vender iPhones de segunda mão no país. Isso poderia ganhar a Apple a avançar num mercado onde 70% dos smartphones vendidos no ano passado custaram menos de US$ 150. A proposta pode ser aprovada sob condições, disse a fonte.
Em janeiro, a companhia disse que buscava aprovação oficial para abrir suas próprias lojas de varejo e vender produtos online, para suprir companhias de distribuição sediadas na Índia e varejistas. A aprovação deve sair "em breve", disse uma autoridade do governo local.
O avanço na Índia é especialmente importante diante da desaceleração na economia chinesa. Após anos de rápido crescimento na China, que fez do país o segundo maior mercado da Apple atrás dos EUA, as vendas na China recuaram 26% no primeiro trimestre. No ano fiscal encerrado em setembro, a receita da Apple na Índia superou US$ 1 bilhão, uma marca que a empresa atingiu na China seis anos antes. 
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