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Economia

- Publicada em 17 de Maio de 2016 às 18:18

Compras da rede de distribuição de aço caem 11,1%

 Estaleiro Atlântico Sul no Porto de Suape. Foto José Paulo Lacerda

Estaleiro Atlântico Sul no Porto de Suape. Foto José Paulo Lacerda


JOSÉ PAULO LACERDA/DIVULGAÇÃO/JC
As compras de aço pela rede de distribuição em abril caíram 11,1% na relação anual para 242,3 ml toneladas, de acordo com dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Em relação a março, as compras recuaram 17%.
As compras de aço pela rede de distribuição em abril caíram 11,1% na relação anual para 242,3 ml toneladas, de acordo com dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Em relação a março, as compras recuaram 17%.
As vendas realizadas pela rede somaram 246,2 mil toneladas em abril, o que significou um recuo de 8,4% ante o mesmo período do ano passado. Em relação a março as vendas caíram 15,5%.
Os estoques da rede de distribuição ficaram em 902,9 mil toneladas, um giro de 3,7 meses. O volume do estoque apresentou leve queda de 0,4% na comparação com o mês imediatamente anterior.
As importações da rede caíram 68,6% na relação anual para 46,1 mil toneladas. Ante março, as importações recuaram 8,6%. Para maio, o Inda projeta que tanto as vendas quanto as compras fiquem estáveis em relação a abril.
As vendas da rede de distribuição devem recuar 7% em 2016 em relação a 2015, o que significaria 2,9 milhões de toneladas para este ano, ante um volume que chegou a 4,5 milhões de toneladas em 2013, disse o presidente do Inda, Carlos Loureiro. A previsão anterior era de retração de 5% para este ano.
Segundo Loureiro, no segundo semestre a queda das vendas na relação anual deve ser menor, visto que, na segunda metade do ano passado, os volumes já tinham sido afetados por conta da crise econômica. Agora, disse o executivo, o setor aguarda para saber se poderá haver alguma mudança de cenário por conta da mudança do governo no País.
O consumo aparente de aço no Brasil caiu 32,1% no primeiro quadrimestre deste ano, para 2,5 milhões de toneladas, segundo o Inda. O consumo aparente refere-se às vendas no intervalo, subtraindo as exportações e adicionando as importações.
O presidente do Inda, Carlos Loureiro, disse que o dado que mais preocupa, no entanto, é a queda do consumo aparente em chapas grossas, que é o produto utilizado em máquinas e equipamentos, por exemplo, que reflete da queda de investimentos no Brasil. Para esse produto o consumo aparente de janeiro a abril apresentou queda de 57,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
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