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Consumo

- Publicada em 17 de Maio de 2016 às 17:51

Cai a procura por crédito em abril

Redução da capacidade de pagamento das famílias justifica queda

Redução da capacidade de pagamento das famílias justifica queda


MARCOS SANTOS/USP IMAGENS/IMAGENS PÚBLICAS/DIVULGAÇÃO/JC
A quantidade de pessoas que buscou crédito em abril deste ano caiu 5,1% com relação a março e cresceu 7,8% na comparação com abril do ano passado. No acumulado do primeiro quadrimestre do ano, a demanda do consumidor por crédito avançou 2,6% em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado, de acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito.
A quantidade de pessoas que buscou crédito em abril deste ano caiu 5,1% com relação a março e cresceu 7,8% na comparação com abril do ano passado. No acumulado do primeiro quadrimestre do ano, a demanda do consumidor por crédito avançou 2,6% em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado, de acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito.
Segundo os dados, na comparação com março, a queda na demanda do consumidor por crédito foi de 4,6% para os que ganham até R$ 500,00 mensais e de 4,9% para os que recebem entre
R$ 500,00 e R$ 1 mil por mês. Houve queda de 5,3% para renda entre R$ 1 mil e R$ 2 mil; 5,2% para a faixa de R$ 2 mil a R$ 5 mil mensais; 5,1% para os que recebem entre
R$ 5 mil e R$ 10 mil por mês; e 4,6% para aqueles que ganham mais de R$ 10 mil mensais.
No acumulado do primeiro quadrimestre de 2016, com exceção da faixa de menor renda (com queda de 2%), a busca do consumidor por crédito subiu em todas as demais faixas de renda em relação ao primeiro quadrimestre de 2015: consumidores com renda mensal entre R$ 500,00 e R$ 1 mil (2,1%); renda mensal entre R$ 1 mil e R$ 2 mil (3,7%); renda mensal entre R$ 2 mil e R$ 5 mil (4%); renda mensal entre R$ 5 mil e R$ 10 mil (4,1%); e renda mensal maior que R$ 10 mil (3,5%).
Na comparação de abril com março, houve quedas em todas as regiões do País: Norte (-9,8%); Centro-Oeste (-7,6%); Sudeste (-5,4%); Nordeste (-3,8%); e Sul (-2,6%). De acordo com os economistas da Serasa, a evolução da demanda por crédito pelos consumidores continua exibindo baixo dinamismo, devido aos impactos da recessão econômica sobre o nível de emprego, reduzindo a capacidade de pagamento das famílias, pelo grau deprimido do nível de confiança dos consumidores e pelas altas taxas de juros praticadas nas operações de crédito.

Vendas no varejo têm redução de 17,2% na primeira quinzena de maio

As vendas no varejo caíram 17,2% na primeira quinzena de maio em relação ao mesmo período de 2015, indica balanço da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). As transações a prazo registraram queda de 15,7%, e os pagamentos à vista, de 18,7%.
Em comparação com a primeira quinzena de abril, os resultados foram positivos. A média de crescimento foi de 19,8%, com alta de 1,1% nas vendas a prazo e avanço de 38,5% nas transações à vista. A elevação se justifica pelo Dia das Mães - ainda assim, os resultados ficaram abaixo da média dos últimos três anos. Os consumidores têm preferido adquirir presentes de menor valor, como roupas e calçados, o que pode explicar maior alta das negociações à vista. Os recuos na primeira quinzena de maio de 2016 frente ao ano passado se devem a fatores macroeconômicos e à crise político-institucional pela qual passa o País. O presidente da ACSP, Alencar Burti, comenta que, "com a chegada do novo governo, não se espera nenhuma reação imediata do varejo, mas é possível que, passado o momento, a economia se acalme um pouco e as quedas nas vendas passem a ser menores".

Inadimplência com condomínio cresce 26,6%

A inadimplência dos brasileiros com o condomínio cresceu 26,6% no primeiro trimestre de 2016 se comparada com o mesmo período de 2015. Os dados foram divulgados em uma pesquisa inédita desenvolvida pela Serasa Experian, que constatou também um aumento de 23,1% na inadimplência nesse setor em 2015 ante 2014, que havia registrado queda de 9,8% em relação a 2013.
Economistas da Serasa Experian avaliam que esses resultados negativos em 2015 e no início de 2016 são decorrentes do cenário econômico bastante adverso, com crescimento de inflação, juros e desemprego, o que tem dificultado a quitação das dívidas do consumidor.