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Economia

- Publicada em 16 de Maio de 2016 às 17:15

Petróleo sobe após relatório de banco indicar fim do excesso de oferta mundial

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo terminaram em alta no primeiro pregão da semana, influenciados por um relatório do Goldman Sachs estimando que a queda da produção em regiões importantes como o Canadá e a Nigéria levaram o mercado mundial a sair da situação de excesso de oferta e entrar em déficit já neste mês.
Os contratos futuros de petróleo terminaram em alta no primeiro pregão da semana, influenciados por um relatório do Goldman Sachs estimando que a queda da produção em regiões importantes como o Canadá e a Nigéria levaram o mercado mundial a sair da situação de excesso de oferta e entrar em déficit já neste mês.
Nesta segunda-feira, na InterContinental Exchange (ICE), o barril Brent para julho fechou em alta de 2,38% a US$ 48,97 por barril, enquanto o WTI para junho subiu 3,27%, a US$ 47,72 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Este é o maior patamar em seis meses.
"O reequilíbrio físico do mercado finalmente começou. Embora a oferta e a demanda tenham surpreendido muito para cima no primeiro trimestre de 2016, deixando um excesso de oferta de 1,4 milhão de barris por dia, acreditamos que o mercado provavelmente entrou em déficit em maio", afirma o documento do Goldman Sachs, que elevou suas projeções para os preços do petróleo WTI, negociado em Nova York, a US$ 45 por barril no segundo trimestre e US$ 50 por barril no segundo semestre.
"De repente, o Goldman Sachs começa a dizer que o mercado voltou a ser deficitário em petróleo pela primeira vez em 2 anos", comentou Phil Flynn, da Price Futures Group, lembrando que o banco de investimentos tem sido um dos agentes mais pessimistas com a commodity nos últimos anos.
Segundo o Goldman, cortes de oferta na Nigéria deverão ser sistêmicos e a produção local continuará reduzida pelo restante do ano. Além disso, incêndios em região de areias betuminosas no Canadá, ataques de rebeldes na Colômbia e uma recente greve de petroleiros no Kuwait estão compensando a elevação da produção no Irã e no Iraque. "Em termos líquidos, isso nos faz esperar uma forte queda na produção do segundo trimestre." 
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