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Economia

- Publicada em 13 de Maio de 2016 às 08:40

Petróleo opera em queda, com realização de lucros após máxima na sessão anterior

Agência Estado
Os contratos de petróleo operam em queda nesta sexta-feira (13), com realização de lucros após o avanço da sessão anterior. Na quinta-feira, o petróleo atingiu máxima em seis meses, diante de um relatório otimista sobre o equilíbrio futuro entre oferta e demanda da Agência Internacional de Energia (AIE). O mercado também avalia o relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), divulgado nesta manhã.
Os contratos de petróleo operam em queda nesta sexta-feira (13), com realização de lucros após o avanço da sessão anterior. Na quinta-feira, o petróleo atingiu máxima em seis meses, diante de um relatório otimista sobre o equilíbrio futuro entre oferta e demanda da Agência Internacional de Energia (AIE). O mercado também avalia o relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), divulgado nesta manhã.
Às 8h22min (de Brasília), o petróleo WTI para junho caía 1,09%, a US$ 46,19 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho recuava 0,77%, a US$ 47,71 o barril, na ICE, em Londres.
Apesar do recuo, muitos participantes do mercado continuam a ter expectativa positiva sobre os preços após o relatório da AIE, que destacou recentes problemas na oferta e a demanda forte na Ásia.
Na manhã de hoje, a Opep divulgou seu relatório mensal sobre o setor. O grupo de produtores reduziu a previsão de oferta da commodity de fora do grupo para 2016 e previu menos investimentos no setor, o que também aponta para um reequilíbrio mais adiante entre oferta e demanda. A produção da própria Opep, porém, aumentou em abril, diante do avanço da oferta do Irã, após o país se livrar no início do ano de sanções internacionais. A entidade acredita, de qualquer modo, que a produção mais alta deve ser absorvida pelo avanço da demanda pela commodity ao longo deste ano.
O gerente de risco em petróleo Michael Poulsen, da Global Risk Management, previu volatilidade nas negociações nesta sexta-feira. Segundo ele, o Brent pode voltar ao território positivo e inclusive bater em US$ 49 o barril durante o pregão. Poulsen citou problemas na produção no Canadá e na Nigéria como fatores que devem continuar a dominar a perspectiva no curto prazo. A produção canadense é prejudicada por um incêndio na província de Alberta, rica em petróleo.
Os problemas na produção compensam a oferta adicional do Irã no mercado. Alguns observadores do mercado, contudo, se preocupam também com o novo comando do setor de petróleo na Arábia Saudita, que poderia aumentar a produção, no momento em que tenta conter o avanço iraniano sobre o mercado.
Nem todos os analistas, porém, concordam com essa avaliação. Segundo Olivier Jakob, da PetroMatrix, a Arábia Saudita não deve ter espaço para aumentar muito a produção.
Os produtores do Oriente Médio têm sido impulsionados pela demanda forte dos maiores clientes da região, China e Índia. A AIE projeta que os dois países impulsionem o consumo global neste ano. "A China seguirá como um destaque no mercado de petróleo devido ao forte apetite das refinarias privadas locais, bem como pelo esforço do governo para completar sua reserva estratégica de petróleo", disse Barnabas Gan, analista de commodities da OCBC.
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