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Economia

- Publicada em 13 de Maio de 2016 às 08:33

Bolsas asiáticas recuam com preocupações sobre crédito na China e iene forte

Agência Estado
As principais bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta sexta-feira (13), com os mercados chineses influenciados por preocupações com a oferta de crédito e as ações em Tóquio pressionadas pela retomada da valorização do iene ante o dólar e resultados corporativos fracos.
As principais bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta sexta-feira (13), com os mercados chineses influenciados por preocupações com a oferta de crédito e as ações em Tóquio pressionadas pela retomada da valorização do iene ante o dólar e resultados corporativos fracos.
Na China, o índice Xangai Composto teve leve baixa de 0,3%, a 2.827,11 pontos, mas encerrou a sessão no menor nível desde março de 2011, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto também registrou declínio de 0,3%, a 1.784,33 pontos.
Nos últimos dias, os negócios com ações chinesas foram prejudicados por expectativas de forte queda no volume de crédito concedido no país. Dados publicados após o fim do pregão confirmaram a previsão e mostraram que os bancos na China liberaram 555,6 bilhões de yuans (US$ 85,23 bilhões) em novos empréstimos em abril, número bem menor que o montante de 1,37 trilhão de yuans visto em março e também abaixo da projeção dos analistas, de 800 bilhões de yuans.
"Os investidores estavam preocupados que os dados sobre novos empréstimos em abril fossem dramaticamente menores que os do mês anterior", comentou Li Lifeng, analista da Sinolink Securities. "Fundamentos econômicos fracos não dão sustentação a um rali sustentado."
No mercado japonês, o Nikkei caiu 1,41%, a 16.412,21 pontos, interrompendo uma sequência de quatro pregões de ganhos. Além de algumas empresas divulgarem balanços desanimadores no Japão, o iene se fortaleceu em relação ao dólar durante a madrugada, o que tende a prejudicar as ações de exportadoras. Na semana, porém, o Nikkei acumulou alta de 1,9%.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng recuou 0,99% em Hong Kong, a 19.719,29 pontos, enquanto o Taiex registrou perda de 0,7% em Taiwan, a 8.053,69 pontos, terminando o dia no menor patamar desde o fim de janeiro, e o Kospi caiu 0,53% em Seul, a 1.966,99 pontos, após o Banco Central da Coreia do Sul decidir manter sua taxa básica de juros em 1,5% pelo 11º mês consecutivo.
O Xangai e o Hang Seng tiveram fortes perdas ao longo da semana, de 3% e 2,1%, respectivamente. Já o mercado filipino foi destaque de alta e saltou 6,4% no período, em reação à eleição presidencial da última segunda-feira, que foi considerada "tranquila". Apenas nesta sexta, o índice filipino PSEi subiu 1,53%, a 7.436,79 pontos.
O apetite por risco na Ásia também foi afetado hoje pela perspectiva incerta dos preços das commodities e por recentes dados fracos de grandes varejistas nos EUA, que apontam diminuição do consumo na maior economia do mundo.
Na Oceania, a bolsa australiana recuou pelo segundo dia consecutivo, em meio a perdas no setor minerador, que variaram de 1,7% a 2,7%. O S&P/ASX 200, que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, caiu 0,6%, a 5.329,00 pontos. Apesar disso, o índice australiano garantiu o quinto ganho semanal consecutivo, de 0,7%.
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