Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 11 de Maio de 2016 às 19:25

Clima Econômico na América Latina sobe de 72 para 74 pontos, aponta FGV

O Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina melhorou de 72 para 74 pontos na passagem do trimestre encerrado em janeiro para o trimestre encerrado em abril, segundo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) em parceria com o instituto alemão Ifo. Foi o segundo avanço consecutivo registrado pelo indicador. A alta de abril foi determinada pela melhora das expectativas, uma vez que o Índice de Expectativas (IE) subiu 4 pontos, de 84 para 88 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) ficou estável em 60 pontos.
O Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina melhorou de 72 para 74 pontos na passagem do trimestre encerrado em janeiro para o trimestre encerrado em abril, segundo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) em parceria com o instituto alemão Ifo. Foi o segundo avanço consecutivo registrado pelo indicador. A alta de abril foi determinada pela melhora das expectativas, uma vez que o Índice de Expectativas (IE) subiu 4 pontos, de 84 para 88 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) ficou estável em 60 pontos.
"Estes resultados, no entanto, estão distantes de serem animadores. Primeiro porque todos os indicadores estão na zona desfavorável e abaixo da média histórica dos últimos 10 anos. Segundo, porque a região está com desempenho relativamente pior do que o da média mundial. O ICE do mundo registrou uma pequena melhora e situa-se agora exatamente em 100 pontos, no limite entre as zonas de clima desfavorável e favorável", ressaltou a FGV, em nota oficial.
Entre os 11 países alvos da pesquisa, apenas dois avançaram para o patamar considerado favorável em abril: Paraguai e Peru. O Paraguai já estava na zona favorável em janeiro, e o aumento no indicador foi de apenas um ponto, para 105 pontos. No Peru, o ICE passou de 97 pontos em janeiro para 104 pontos em abril, com melhora tanto das avaliações sobre a situação atual quanto das expectativas. Segundo a FGV, o país terá eleições presidenciais no dia 5 de junho e, aparentemente, os dois principais candidatos são avaliados positivamente.
Todos os outros países da América Latina registram ICE desfavorável, mas Brasil, Bolívia, Colômbia, México e Uruguai apresentaram tendência de melhora, com influência das expectativas. No Brasil, a percepção sobre a situação atual permaneceu no patamar mínimo, mas o Indicador das Expectativas (IE) cresceu 16 pontos. O ICE brasileiro saiu de 47 pontos em janeiro para 55 pontos em abril.
Os países que tiveram queda ou estabilidade do ICE entre janeiro e abril foram Chile, Argentina, Venezuela e Equador. No Chile, o baixo preço do cobre e os debates sobre reformas trabalhistas são alguns dos fatores ressaltados por especialistas para explicar a queda no ICE de 65 para 50 pontos no período. Na Argentina, as expectativas com o novo governo se acomodaram, e o ICE caiu de 109 para 97 pontos. Equador e Venezuela permaneceram na mesma posição de janeiro de 2016, com ICEs em 44 pontos e 20 pontos, respectivamente. Em abril, o Brasil só ficou à frente de Chile, Equador e Venezuela.
A falta de confiança nas políticas do governo é o principal entrave ao crescimento econômico no Brasil, segundo economistas. Outros fatores citados foram, nesta ordem, o déficit público, o desemprego e a falta de competitividade internacional. Para a edição até abril de 2016, foram consultados 1.078 especialistas econômicos em 116 países, dos quais 127 da América Latina. A escala oscila entre o mínimo de 20 pontos e o máximo de 180 pontos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO