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Economia

- Publicada em 11 de Maio de 2016 às 08:21

Petróleo oscila antes de estoques dos EUA, mas beneficiado por dólar mais fraco

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo oscilavam, na manhã desta quarta-feira (11). A commodity recuou mais cedo, após uma associação de refinarias dos Estados Unidos revelar no fim da terça-feira um aumento nos estoques de petróleo dos EUA, mas recuperou-se, diante do dólar mais fraco ante algumas moedas, o que barateia a commodity para os detentores de outras divisas, e de problemas na produção em alguns países, que seguiam no radar e apoiavam os preços.
Os contratos futuros de petróleo oscilavam, na manhã desta quarta-feira (11). A commodity recuou mais cedo, após uma associação de refinarias dos Estados Unidos revelar no fim da terça-feira um aumento nos estoques de petróleo dos EUA, mas recuperou-se, diante do dólar mais fraco ante algumas moedas, o que barateia a commodity para os detentores de outras divisas, e de problemas na produção em alguns países, que seguiam no radar e apoiavam os preços.
Às 7h59min (de Brasília), o petróleo WTI para junho subia 0,34%, a US$ 44,81 o barril, e o Brent para julho avançava 1,03%, a US$ 45,99 o barril.
A American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias) informou ontem que houve uma alta de 3,4 milhões de barris nos estoques de petróleo dos EUA na última semana. O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) divulga o relatório oficial de estoques do país na semana às 11h30min e analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires esperam alta de 400 mil barris.
Os estoques dos EUA já estão próximos da máxima em oitenta anos, apesar de sinais de um declínio constante na produção nos últimos meses. A produção recuou do pico de 9,7 milhões de barris ao dia em abril de 2015 para menos de 9 milhões de barris ao dia atualmente. O DoE também publicará dados recentes sobre a produção nesta quarta-feira.
Os preços têm flutuado nos últimos dias, com avaliações sobre o impacto de problemas com a produção no mundo, em um ambiente ainda de excesso de oferta. "Esta semana tem sido de grande volatilidade durante os pregões, com os mercados tentando determinar a direção dos preços do petróleo", disse Michael Poulsen, analista de petróleo da Global Risk Management. Segundo ele, há notícias mistas, com menor produção no Canadá, na Nigéria e na Líbia, mas os estoques nos EUA perto das máximas históricas, se os dados da API se confirmarem mais tarde.
No Canadá, companhias se preparam para reiniciar a produção nos próximos dias, após serem afetadas por grandes incêndios na província de Alberta. Mais de 1 milhão de barris por dia deixaram de ser produzidos por causa do fogo, o que apoiou os preços nos últimos dias. "A situação em Alberta está se estabilizando, com relatos de que recomeçará a produção em areias betuminosas na área do entorno de Fort McMurray", disseram analistas da JBC Energy.
Outros problemas com a produção ocorreram diante das lutas políticas na Líbia e de uma série de ataques contra instalações de petróleo na Nigéria. Analistas dizem que essas interrupções devem ter vida curta e que o mercado segue com excesso de oferta, diante da grande produção de países importantes no setor como Arábia Saudita e Irã, que lutam por fatia de mercado.
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