Bolsas asiáticas fecham sem direção única, em meio a receios com iene

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quarta-feira (11), em meio a preocupações com a retomada da valorização do iene e a situação do crédito na China.

No Japão, o índice Nikkei reduziu ganhos de mais de 1,3% e terminou o dia praticamente estável, com alta marginal de 0,08%, a 16.579,01 pontos, depois de o iene voltar a se fortalecer ante o dólar durante a madrugada, revertendo as fortes perdas dos últimos dois dias que vieram em meio a comentários em Tóquio sobre a possibilidade de intervenções no câmbio. O iene valorizado tende a comprometer o desempenho das exportações japonesas.

Entre os mercados chineses, o Xangai Composto também registrou pequena alta, de 0,2%, a 2.837,04 pontos, mas o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,6%, a 1.791,06 pontos. Segundo analistas, os negócios na China foram prejudicados por expectativas de que novos dados mostrarão queda no volume de empréstimos concedidos no país em abril.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng caiu 0,93% em Hong Kong, a 20.055,29 pontos, também influenciado pelas preocupações com o crédito na China, enquanto o Taiex registrou ligeira perda de 0,3%, a 8.135,56 pontos, e o índice sul-coreano Kospi cedeu 0,12% em Seul, a 1.980,10 pontos.

Na capital das Filipinas, Manila, o PSEi saltou 3,1%, garantindo o maior ganho em um dia desde 27 de janeiro, e encerrou a sessão a 7.396,52 pontos. O rali veio na esteira da eleição presidencial de segunda-feira, que foi considerada organizada e inspirou confiança nos investidores locais.

Na Oceania, a bolsa australiana avançou pela quinta sessão consecutiva e fechou no maior nível desde agosto do ano passado, impulsionada por ações de petrolíferas e mineradoras. O S&P/ASX 200, que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, subiu 0,6%, a 5.372,30 pontos.