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Economia

- Publicada em 10 de Maio de 2016 às 17:38

Juros futuros terminam em baixa com continuidade do processo de impeachment

Agência Estado
Os juros futuros encerraram esta terça-feira em baixa, exibida desde a abertura do pregão e ao longo de toda a curva a termo. O principal vetor dos negócios foi a revogação do pedido de anulação das sessões que trataram do impeachment da presidente Dilma Roussef na Câmara, anunciada pelo presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), nesta madrugada. Por isso, o movimento foi mais firme nos vencimentos a partir de 2018, que têm reagido mais fortemente ao noticiário político. Também favoreceu a redução de prêmios o ambiente externo favorável, com alta das bolsas e das commodities, principalmente do petróleo.
Os juros futuros encerraram esta terça-feira em baixa, exibida desde a abertura do pregão e ao longo de toda a curva a termo. O principal vetor dos negócios foi a revogação do pedido de anulação das sessões que trataram do impeachment da presidente Dilma Roussef na Câmara, anunciada pelo presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), nesta madrugada. Por isso, o movimento foi mais firme nos vencimentos a partir de 2018, que têm reagido mais fortemente ao noticiário político. Também favoreceu a redução de prêmios o ambiente externo favorável, com alta das bolsas e das commodities, principalmente do petróleo.
Ao término da negociação regular, os principais contratos estavam nas mínimas da sessão, que, no entanto, teve volume moderado. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 fechou em 13,635%, de 13,695% no ajuste de ontem. O DI janeiro de 2018 caiu de 12,87% para 12,74% (mínima). O DI janeiro de 2021 terminou em 12,42% (mínima), de 12,69%.
O mercado já abriu reduzindo os prêmios embutidos na sessão de ontem, em resposta à informação de que Maranhão revogou sua decisão de anular as sessões do impeachment. Na decisão, o parlamentar não explicou os motivos que o levaram a revogar o próprio ato.
No que parece ser a última cartada, o governo afirmou que vai entrar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a anulação do processo de impeachment, o que, contudo, não assustou o mercado. O Advogado-Geral da União, José Eduardo Cardozo, alega que se o STF afastou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por desvio de poder, este fator também se caracteriza no impeachment.
Como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse ontem que o processo seguirá normalmente, a expectativa do mercado agora é pela aprovação da abertura do processo em votação esperada para esta quarta-feira. Caso seja confirmada, os investidores aguardam uma rápida definição dos nomes que vão compor a equipe econômica do novo governo e as primeiras medidas econômicas a serem encaminhadas ao Congresso.
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