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Economia

- Publicada em 10 de Maio de 2016 às 10:09

Com prosseguimento do impeachment no Senado, taxas de juros abrem em queda

Agência Estado
As taxas de juros no mercado futuro abriram em queda nesta terça-feira (10), reagindo, principalmente, ao prosseguimento da discussão do impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, no Senado.
As taxas de juros no mercado futuro abriram em queda nesta terça-feira (10), reagindo, principalmente, ao prosseguimento da discussão do impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, no Senado.
O temor de que o processo poderia travar foi dissipado com a revogação de Waldir Maranhão (PP-MA) de seu próprio ato suspendendo as sessões que aprovaram o afastamento da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados e, principalmente, com a firmeza de Renan Calheiros, presidente do Senado Federal, que anunciou na segunda-feira, 9, mesmo a votação dos senadores para a quarta-feira (11).
O comportamento dos juros está alinhado à valorização do real ante o dólar. Além de repercutir o cenário político doméstico, o mercado de câmbio demonstra uma reação à valorização do petróleo em Nova Iorque e em Londres. Apesar de o dólar à vista estar abaixo dos R$ 3,50 neste momento, não há previsão de que o Banco Central vai realizar hoje leilão de swap cambial reverso.
Às 9h35min, o DI para janeiro de 2017 estava a 13,68%, ante 13,695% no ajuste de segunda. O DI para janeiro de 2021 marcava 12,58% ante 12,69% no ajuste anterior.
Na Europa, ganha força um sentimento de otimismo. O prejuízo menor que o esperado do gigante do setor financeiro Credit Suisse ajuda no fôlego ao mercado de ações. Papéis do setor financeiro lideram a valorização da manhã em algumas bolsas, especialmente a de Zurique.
Também há otimismo com os dados sobre preços ao consumidor e ao atacado na China, o que ameniza as preocupações de queda acentuada na demanda doméstica naquele país. Em abril, a inflação anual ao consumidor subiu 2,3%, em linha com a previsão dos analistas. Ao mesmo tempo, a deflação no atacado desacelerou de -4,3% para -3,4% na comparação anual.
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