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Consumo

- Publicada em 09 de Maio de 2016 às 17:45

Vendas de Dia das Mães crescem 14% na Capital

Frio registrado nos primeiros dias do mês impulsionou a procura por presentes em lojas de vestuário e calçados

Frio registrado nos primeiros dias do mês impulsionou a procura por presentes em lojas de vestuário e calçados


MARCELO G. RIBEIRO/JC
As vendas para o Dia das Mães deste ano tiveram um crescimento de 14% nominal e 3,6% real em relação ao mesmo período de 2015. A informação é do Sindilojas Porto Alegre e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA), que estimam que a data tenha movimentado R$ 86 milhões na Capital. Já o ticket médio do presente foi de aproximadamente R$ 200,00, contando a inflação estimada de 10,43% em comparação com as vendas realizadas no ano passado.
As vendas para o Dia das Mães deste ano tiveram um crescimento de 14% nominal e 3,6% real em relação ao mesmo período de 2015. A informação é do Sindilojas Porto Alegre e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA), que estimam que a data tenha movimentado R$ 86 milhões na Capital. Já o ticket médio do presente foi de aproximadamente R$ 200,00, contando a inflação estimada de 10,43% em comparação com as vendas realizadas no ano passado.
Segundo o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, a queda de temperatura que abriu o mês de maio impactou nas vendas para a comemoração e movimentou positivamente o setor. "O frio alavancou, principalmente, a procura por presentes em lojas de vestuário e calçados, que trabalham com um valor agregado maior nos itens da coleção outono/inverno do que nos de verão. A tendência, se continuarmos com dias frios, é termos um inverno melhor para o varejo que o de 2015", aponta.
"Como a pesquisa que fizemos já antecipava, observamos que a movimentação no comércio ampliou mesmo nos últimos dias, especialmente no fim de semana de Dia das Mães", ponderou o presidente da CDL POA, Alcides Debus. "Juntamente com a mudança do clima, percebemos que o pagamento dos salários dos consumidores nesta última semana também contribuiu para o aumento das vendas e a garantia de presentes para as matriarcas", avaliou.
A pesquisa de intenção de compra para o Dia das Mães, encomendada pelo Sindilojas e pela CDL POA, teve como objetivo identificar o perfil dos consumidores em bairros como o Centro Histórico e o Moinhos de Vento, e as avenidas Azenha e Assis Brasil. Foram entrevistados 300 consumidores nestas regiões.
Já o levantamento nacional, realizado pela Serasa Experian, mostra que as vendas da semana do Dia das Mães, entre 2 e 8 de maio, caíram 8,4% em relação ao ano passado. Foi o pior desempenho desde o início da série do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, em 2003.

Confiança dos empresários do comércio melhora em abril

O Índice de Confiança do Comércio (Icec-RS) encerrou o mês de abril com alta de 1,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O indicador, aos 81,8 pontos, reforça a estabilização em patamar bastante pessimista do nível de confiança dos empresários. Os dados foram divulgados ontem pela Fecomércio-RS.
As expectativas em relação ao futuro apresentaram melhora sutil em relação ao mesmo mês de 2015, mas permanecem ainda muito abaixo do nível médio histórico. De acordo com o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, os sinais observados em abril não representam uma mudança no quadro do pessimismo dos empresários e, portanto, não foram suficientes para afetar os indicadores relativos às perspectivas de investimentos, que registraram comportamento semelhante ao de março. "Os resultados negativos das contas públicas e a grande instabilidade no campo político também são fatores que pesam de maneira decisiva nesta conjuntura", afirma Bohn.
O indicador que mede a percepção do empresariado em relação às condições atuais (Icaec) atingiu em abril 48,0 pontos, uma queda de 2,0% em relação ao mesmo mês de 2015, e recuo de 6,3% frente a março deste ano. O pessimismo em relação à situação atual da economia brasileira permaneceu em patamares extremos, ficando em 26,5 pontos em abril/2016. Os outros componentes do Icaec - a percepção quanto ao comércio e à própria empresa - também mostram níveis bastante pessimistas e refletem os resultados ruins das vendas que vêm sendo observados ao longo dos últimos meses.
As expectativas em relação ao futuro ainda permanecem no campo otimista, ainda que em níveis mais baixos do que os verificados em anos anteriores. "O que sustenta esse otimismo é a expectativa dos empresários em relação às suas próprias empresas e ao comércio", afirmou Bohn. O indicador de expectativas dos empresários em relação ao futuro (IEEC) ficou em 116,7 pontos, acréscimo de 7,3% em relação a abril de 2015.
No que se refere aos investimentos do empresário do comércio (IIEC), houve redução de 5,0% na comparação com abril do ano anterior, com o indicador aos 80,8 pontos. De acordo com o levantamento, foram determinantes para esse comportamento negativo as reduções das perspectivas de realização de investimentos (-8,7%), que permanecem pessimistas desde agosto de 2014, e situação atual dos estoques (-4,3%).