Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 09 de Maio de 2016 às 15:44

Banco Central não trabalha com um piso para a taxa de câmbio, diz Altamir Lopes

Agência Estado
O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Altamir Lopes, disse nesta segunda-feira (9) que a autoridade monetária não trabalha com um piso para a taxa de câmbio. Ele fez esta observação ao ser perguntado se as atuações dos últimos dias do BC no câmbio sempre que o dólar chega a R$ 3,50 não seriam uma indicação de piso.
O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Altamir Lopes, disse nesta segunda-feira (9) que a autoridade monetária não trabalha com um piso para a taxa de câmbio. Ele fez esta observação ao ser perguntado se as atuações dos últimos dias do BC no câmbio sempre que o dólar chega a R$ 3,50 não seriam uma indicação de piso.
"Certamente não trabalhamos com piso. Trabalhamos é com volatilidade", disse o Lopes, acrescentando que, como há no momento uma demanda menor por hedge, o BC está aproveitando a janela de oportunidade para reduzir o estoque de swaps, "mas sem piso". "Não trabalhamos com piso para a taxa de câmbio de forma alguma", reiterou.
Altamir Lopes disse também que não há espaço no momento atual para estímulo ao crédito. De acordo com ele, não há demanda por crédito no País atualmente.
"Temos que considerar que, a despeito destas taxas baixas de crescimento, a gente teve uma taxa de crédito que cresceu muito. Saiu de 24% do PIB) lá no início dos anos 2000 e hoje estamos acima de 50%. Quer dizer, há um volume de crédito muito significativo na economia brasileira. Por outro lado, o BC não observa crescimento expressivo de demanda", disse Lopes, para quem a questão do crédito hoje não é de demanda.
"Primeiro, é preciso restabelecer a confiança para que os instrumentos de impulso do crédito voltem a funcionar de forma natural", ponderou o diretor do BC, para quem as discussões envolvendo uma suposta liberação de recursos dos depósitos compulsórios não fazem sentido para o momento atual.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO