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Economia

- Publicada em 09 de Maio de 2016 às 14:20

Caixa incentiva aposentadoria de colaboradores e número de funcionários cai

Agência Estado
A Caixa Econômica Federal seguiu com a política de incentivo à aposentadoria de seus funcionários, adotada no ano passado, durante o primeiro trimestre de 2016, conforme o vice-presidente de Finanças, Marcio Percival. Como consequência, o quadro de colaboradores do banco público diminuiu em 3,305 mil pessoas (ou 3,3%) ante um ano, para 96,991 mil. Em relação aos três meses anteriores, foi registrada baixa de 467 funcionários.
A Caixa Econômica Federal seguiu com a política de incentivo à aposentadoria de seus funcionários, adotada no ano passado, durante o primeiro trimestre de 2016, conforme o vice-presidente de Finanças, Marcio Percival. Como consequência, o quadro de colaboradores do banco público diminuiu em 3,305 mil pessoas (ou 3,3%) ante um ano, para 96,991 mil. Em relação aos três meses anteriores, foi registrada baixa de 467 funcionários.
A política de incentivo à aposentadoria e as medidas que a Caixa adotou para elevar sua produtividade foram as justificativas para que as despesas de pessoal crescessem apenas 1,6% no primeiro trimestre ante um ano, totalizando, R$ 5,0 bilhões, segundo Percival. Em relação aos três meses anteriores, recuaram 8,1% que, conforme destaca a Caixa em seu balanço, é o melhor desempenho dos últimos três anos.
Já os gastos administrativos do banco público tiveram crescimento de 5,9% ao final de março em 12 meses, abaixo da inflação observada no período que ficou em 9,4%, totalizando R$ 2,879 bilhões. Ante dezembro, foi identificada retração de 2,9%.
"A Caixa intensificou as ações voltadas para racionalização de gastos e incremento da produtividade, buscando de forma contínua aumentar a eficiência operacional", destaca o banco público, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
Como consequência, o índice de eficiência da Caixa ficou 53,5% ao final do primeiro trimestre, redução de 0,1 ponto porcentual em relação ao trimestre anterior. Em um ano, porém, piorou 0,6 p.p.
O índice de Basileia da Caixa, que mede o quanto o banco pode emprestar sem comprometer o seu capital, voltou a cair e encerrou março em 13,69%, redução de 0,74 ponto porcentual ante dezembro. Em um ano, o indicador, cujo mínimo exigido pelo Banco Central é de 11%, encolheu 0,89 p.p.
Apesar da redução, Percival descartou eventual capitalização do banco público. "Não precisamos de capital este ano, pois estamos condizentes com a nossa expectativa de crescimento do crédito", afirmou ele, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
Da Basileia da Caixa vista no primeiro trimestre, 9,57% corresponderam ao capital de nível 1, de melhor qualidade, e também ao capital principal. Ambos os indicadores são 0,58 p.p. menores na comparação os três meses anteriores e 1,33 p.p. inferiores em um ano. "Dessa forma, os índices de Capital Principal, Nível I e Basileia marcaram 9,6%, 9,6% e 13,7%, mantendo-se acima do mínimo regulatório", destaca a Caixa, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
O patrimônio de referência da Caixa encerrou março em R$ 75,441 bilhões, queda de 4,5% em relação a dezembro e 2,9% em um ano. Já os ativos ponderados pelo risco (RWA, na sigla em inglês) cresceram 0,7% e 3,4%, respectivamente, para R$ 550,876 bilhões.
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